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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

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Aluna que não havia sido chamada usa liminar para fazer o novo Enem

Aluna que não havia sido chamada usa liminar para fazer o novo Enem
O direito de refazer as provas do Enem era dúvida até esta quarta-feira (15) para uma estudante de Belo Horizonte. Com uma liminar nas mãos, ela compareceu ao local de prova, acompanhada da advogada. Raíssa Reis, de 18 anos, é uma das candidatas que se sentiu prejudicada com os erros de impressão da primeira prova do Enem, mas não teve o problema registrado em ata, segundo a mãe dela, a terapeuta ocupacional Nivânia Reis. "A decisão do juiz saiu às 17h40 de ontem", contou.


Segundo a mãe da garota, somente pela manhã ela recebeu uma ligação do Ministério da Educação. "Às 10h15 recebemos uma ligação de um representante do Inep dizendo que ela poderia fazer a prova", disse Nivânia. Apreensiva, a mãe aguardou na porta de uma faculdade em Belo Horizonte, onde o Enem é reaplicado, até ter certeza de que a filha faria a prova.


Mãe recorreu à Justiça para que a filha pudesse refazer o Enem. (Foto: Flávia Cristini/G1 MG)saiba mais

VEJA FOTOS DA APLICAÇÃO DO ENEM
Estudante se desespera ao chegar atrasada para nova prova do Enem 'Viajei 8h para fazer o novo Enem', diz estudante que fará prova em Curitiba Portões foram fechados às 13h para prova do Enem
Tire suas dúvidas sobre o novo Ene Segundo a advogada Izabela Amaral Braga, a estudante começou o exame com um pouco de atraso, por que foi necessária a apresentação de alguns documentos, mas foi registrado em ata que ela vai ter o mesmo tempo dos demais candidatos.

A advogada explicou que nesta terça-feira (14) entrou na Justiça Federal em Belo Horizonte com uma ação cautelar com pedido de liminar para a jovem tivesse o direito de prestar o exame.

Por causa do problema encontrado pela filha na hora de fazer a prova amarela do Enem, no dia 6 de novembro, a família registrou um boletim de ocorrência, em que teria relatado o ocorrido. Segundo a mãe, a filha não foi orientada da forma adequada. Antes de conseguir a liminar, Nivânia fez cinco ligações para a central de atendimento do Ministério da Educação para conseguir incluir a filha na lista de estudantes que teriam direito a refazer o teste. Sem sucesso, ela conta que decidiu recorrer à Justiça, arcando com os custos.

Curitiba
Um estudante de 17 anos de Curitiba conseguiu uma liminar do Tribunal Região Federal da 4ª Região às 12h47 desta quarta-feira para fazer a nova prova do Enem, mas perdeu a prova.

O adolescente disse que chegou ao local de prova às 13h20 com a liminar, mas foi proibido de entrar na escola. A decisão da desembargadora federal Marga Inge Barth Tessler afirma: “Diante do avançado da hora, consigno que, ainda que os portões já tenham sido fechados, para entrada no recinto de realização da prova, o candidato deverá ser admitido, desde que se apresente antes do horário de início do exame”.

O jovem disse que fez a prova amarela cheia de problemas em 6 de novembro, mas não foi convocado para a reaplicação do exame. Ele afirmou que abriu quatro protocolos no Ministério da Educação, três por telefone e um pela internet, e nenhum teve resposta positiva. "Fiquei atualizando a página do TRF a cada dois minutos para saber se ia sair a decisão. O Inep me enrolou duas semanas sem dar resposta. Quando consigo, o portão já estava fechado. Estou decepcionado", afirmou o adolescente.
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