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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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paralisação

Escolas técnicas estaduais ficam sem aula nesta quarta-feira

Professores, técnicos administrativos educacionais e técnicos de apoio educacional realizam nesta quarta-feira (11) nas seis escolas técnicas de educação profissional de Mato Grosso uma paralisação.Não haverá aula e a comunidade escolar...

Professores, técnicos administrativos educacionais e técnicos de apoio educacional realizam nesta quarta-feira (11) nas seis escolas técnicas de educação profissional de Mato Grosso uma paralisação. Não haverá aula e a comunidade escolar será convidada para fazer uma panfletagem.


Em Rondonópolis, as aulas serão paralisadas a partir de 8h com a participação de alunos e servidores. A manifestação faz parte da campanha promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

As principais reivindicações dos servidores incluem a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), a realização de concurso público, investimentos para a manutenção das escolas técnicas e a gestão democrática das instituições, através de cargos de direção que não sejam apenas indicações políticas.

De acordo com o servidor Gleyson César Lemes da Silva, de Rondonópolis, na manhã desta quarta os professores vão entrar nas salas e comunicar sobre a manifestação. Com o apoio dos estudantes dos três períodos,haverá panfletagem e discussões. Nos pólos de Tangará da Serra, Barra do Garças, Sinop, Diamantino e Alta Floresta também haverá a paralisação das aulas.

Sobre a necessidade de novo concurso para contratação de servidores, o Sindicato dos Profissionais da Educação Profissional e Tecnológica de Mato Grosso (Sinprotec) repassou números alarmantes sobre a evasão de servidores públicos da área. Em 2004, trabalhavam nas seis escolas técnicas 120 servidores, hoje são apenas 82. “A evasão foi de 32%”, explica Valdivino de Souza Barbosa, presidente do Sinprotec.

Em Rondonópolis, também há poucos profissionais. Em 2004, eram 34 servidores efetivos. Hoje, trabalham 45, entre contratados e efetivos, mas apenas 18 são concursados. O total de alunos chega a 620 nos três períodos. “Devido aos baixos salários, a falta de investimentos e de condições de trabalho, os profissionais acabam procurando por outras instituições de ensino que realmente acreditam no seu valor”, destaca o servidor Gleyson.

Desde 2008, o Sinprotec tem apresentado propostas e feito reivindicações ao governo do Estado, principalmente com relação aos salários dos servidores das escolas técnicas estaduais que, segundo o sindicato, é o menor, comparado a outras escolas. Está será a primeira paralisação em todo o Estado.
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