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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Professores: Criação da UFR depende de apoio político

Foto: Dayane Pozzer/OD

Professores: Criação da UFR depende de apoio político
Os professores que formam a Comissão Geral da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) defenderam nesta terça-feira (7) que a implantação da universidade depende somente de apoio político.


A comissão se reuniu na terça-feira com a comunidade acadêmica para reapresentar o projeto inicial e garante que praticamente todos os critérios exigidos pelo Ministério da Educação (MEC) para a emancipação do campus local da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estão sendo atendidos.

Concomitante à readequação do projeto da UFR, onde serão acrescentadas as melhorias realizadas desde 2008, os professores querem marcar audiências e reuniões com deputados e senadores de Mato Grosso, a fim de receber apoio quando o material for entregue ao Ministro da Educação, Fernando Haddad.

“Quem vai desencadear é a comunidade universitária, mas precisamos do apoio irrestrito dos políticos”, enfatizou a professora Lindalva Maria Novaes Garske, da Comissão Geral da UFR.

Entre alguns critérios, o MEC exige que a instituição de ensino tenha pelo menos 16 cursos de graduação e atualmente a UFMT conta com 17. Também exige cursos de mestrado e doutorado e hoje a universidade oferece dois mestrados – educação e engenharia agrícola e ambiental – e deve implantar o terceiro ainda este ano, de geografia.

A universidade também conta com mais de 70% de doutores no corpo docente, sendo a exigência do MEC de pelo menos 50% de mestres e doutores. Além disso, a instituição mantém grupos de pesquisa e programas de extensão e 1/3 de seus professores em regime integral. O número de alunos também é considerado adequado e passa de três mil acadêmicos.

As ampliações físicas entregues recentemente também contam pontos a favor da emancipação. Foram construídos novos blocos de administração, enfermaria, laboratórios de mecânica e ciências agrárias, além da ampliação da biblioteca, término do restaurante universitário, pavimentação asfáltica do campus e centro de pesquisas.

Para o professor Antônio Gonçalves Vicente, a UFR é de suma importância para o desenvolvimento do Estado e não somente da região Sul. Segundo ele, com a implantação, Mato Grosso poderá contar com mais 45 a 46 cursos de graduação, além de especializações e mestrados.

“Já foram criadas instituições com menos de 10% do que temos aqui e cito como exemplos a Universidade Federal do Recôncavo Baiano e do ABC Paulista, autorizadas pelo MEC", disse.
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