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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

Notícias | Educação

Greve interrompe serviços da biblioteca e do restaurante da UnB

A paralisação dos servidores da Universidade de Brasília interrompeu as atividades da biblioteca, do almoxarifado central, do restaurante universitário, da prefeitura do campus e da garagem. Os espaços foram fechados pelo comando de greve do Sindicato de Servidores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) nesta terça-feira (7).


De acordo com um dos coordenadores do sindicato, Antônio Cesar de Oliveira Guedes, o percentual de 30% determinado pela lei será respeitado nas áreas definidas como essenciais, como alimentação de animais e plantas.

Guedes afirma também que os vigilantes vão manter 50% do quadro de trabalhadores. “Eles fizeram uma reunião interna e decidiram manter metade do quadro. Eles se posicionaram dessa maneira por causa da proteção ao patrimônio. Nós avaliamos que é importante e vamos respeitar a decisão”, disse.

Também coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes destaca que, apesar de a garagem estar fechada, as ambulâncias usadas pelo Hospital Universitário de Brasília (HUB) e os carros da segurança estão liberados.

Segundo o HUB, a greve não prejudicará os serviços prestados na unidade. Um acordo entre a direção do hospital e o comando de greve assegurou que pelo menos 30% dos servidores do quadro continuarão trabalhando em regime de escala.

Além disso, os mais de 600 funcionários precarizados – que trabalham sem carteira assinada e sem direito a 13º salário e férias – vão manter suas das atividades regulares. A unidade afirma que não haverá alterações na marcação de consultas e cirurgias.

Terceirizados
Os servidores terceirizados da UnB decidiram em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (8) iniciar paralisação caso as empresas não paguem o reajuste salarial e o auxílio-alimentação referentes aos meses de abril e maio. Os patrões se comprometeram a pagar os benefícios até sexta-feira (10).

A paralisação dos servidores da UnB visa intensificar a participação na greve nacional deflagrada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra) iniciada na segunda (6).

Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste do piso salarial para três salários mínimos, a racionalização dos cargos, o reposicionamento dos aposentados que tiveram perda salarial e a abertura imediata de concursos públicos para a substituição dos funcionários terceirizados. Uma assembleia está programada para a próxima terça-feira (14).

Em 2010, os servidores técnico-administrativos da UnB fizeram uma paralisação de 187 dias. De acordo com o sindicato, eles reivindicavam um benefício que representava 26,5% dos salários. Na época, uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou que todos os servidores do hospital voltassem a trabalhar.
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