Olhar Direto

Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Educação

na praça

Professores grevistas querem remanejamento orçamentário

Foto: Priscilla Vilela/OD

Professores grevistas querem remanejamento orçamentário
A classe da educação segue sem ser atendida pelo Goverdo do Estado e continua com os atos públicos em busca de atenção popular para o descaso em Mato Grosso. Como a exigência de ajuste salarial não está sendo nem debatida com o governador Silval Barbosa (PMDB), professores sugererem um remanejamento na distribuição orçamentária entre as pastas. Assim, a disparidade por exemplo entre a verba para educação e a destinada ao judiciário, seria reduzida.


Aliás, a sugestão partiu do deputado e presidente da Assembléia Legislativa (AL) José Riva (PP), que prometeu publicamente intermediar o diálogo entre governo e educadores. Entretanto, o acordo ainda não foi cumprido e Silval segue batendo a porta na cara dos professores. Até o momento, após o adiamento da reunião com o gestor, marcada para a semana passada, nenhuma explicação ou justificativa foi dada. “O governo não está querendo abrir a mão”, interpreta Túlio César Andrade, professor há cinco anos na escola estadual Heliodoro Capistrano.

E nesse intervalo de tempo na espera de atenção, a categoria se apega as propostas ofertadas pelo deputado Riva a espera de que elas sejam observadas e assim, a educação receba um maior aumento no orçamento, de forma que seja possível melhorias de forma efetiva. Entre os pontos, a redução de cargos comissionados na pasta, que deixam a Secretaria de Estadual de Educação e Cultura (Seduc) ‘inchada’, conforme revelou a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Helena Bortolo.

Mas até o momento é só isso, somente a proposta de um intermédio.

E enquanto isso, na praça do Ipiranga, na região central de Cuiabá a manifestação continuava, com a entonação de revolta, “Os recursos não estão sendo usados para a população e sim para uma elite” apontou sindicalista Helena.

Em seguida, o microfone foi aberto para o público para que os trabalhadores mostrassem suas revoltas. Fora os próprios educadores, ninguém se disponibilizou a assumir o posto. Em meio a uma praça no centro da cidade cheio de trabalhadores que aos cochichos mostram indignação, a revolta ficou calada. “O governo não dá resposta”, justificou ao silêncio o professor Túlio.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet