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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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paralisação

Professores da UFMT aprovam indicativo de greve

Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram na tarde de ontem, durante assembléia geral, pelo indicativo de greve sem data determinada. De acordo com informações da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), a categoria se manifesta contra o congelamento dos salários até 2019, contra contratações precarizadas de substitutos e temporários, o sucateamento da estrutura física da universidade e cobra perdas salariais, que já passam dos 152% em 12 anos.


Se eles realmente resolverem paralisar as atividades, 18 mil alunos deverão ficar sem aulas. Os professores resolveram marcar nova assembleia, na qual vão elaborar a pauta interna de reivindicações para subsidiar o movimento grevista. No dia 28 de junho, às 14 horas um possível indicativo de greve com data determinada voltará à tona.

A pauta interna irá açambarcar não somente preocupações do movimento docente com capilaridade nacional, mas também questões específicas dos campi em Mato Grosso. Uma delegação da Adufmat irá participar do ato público articulado pelo funcionalismo federal, hoje (16), também em Brasília.

A marcha passará por toda a Esplanada dos Ministérios, para marcar o descontentamento do setor com a forma que consideram negligente de negociar do governo federal. Tudo que for discutido nas próximas semanas pelos docentes da UFMT será levado também ao 56º Conselho do ANDES-SN (Conad), de 14 a 17 de julho, em Maringá (PR).

No Conad, o movimento docente irá avaliar o Plano de Lutas aprovado para o período e apreciar as contas do Sindicato Nacional. Na próxima terça-feira, dia 21, às 10 horas, haverá uma reunião no auditório da Adufmat com professores substitutos e temporários, para que se faça um levantamento das preocupações específicas dos contratados.

Os professores da UFMT querem, portanto, costurar uma greve local, que dê conta dos problemas específicos, e inspirar uma greve nacional, que amplie o movimento.

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