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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Escolas retornam após greve ser considerada ilegal

Pelo menos duas escolas estaduais de Rondonópolis retomaram as atividades nesta segunda-feira (27) pela manhã. A informação é dos diretores das instituições, repassadas nesta tarde ao Olhar Direto.


Uma das escolas tem cerca de 95% dos professores em regime de contrato. Eles teriam ficado receosos após a greve da categoria ter sido considerada ilegal pela Justiça na última terça-feira (21).

A diretora Eliana Aparecida Ferreira, da Escola Estadual Antônio Guimarães Balbino, no Jardim Guanabara, explicou que havia muita reclamação dos pais dos alunos e “muita pressão da Secretaria Estadual de Educação”.

A unidade aderiu à greve no dia 8 de junho, dois dias após a decisão da categoria de paralisar. Uma pequena parte dos 550 alunos foi à escola hoje, conforme a diretora, que pediu à imprensa para avisar sobre o término da greve.

Na Escola Estadual Odorico Leocádio da Rosa, no bairro Novo Horizonte, as atividades também foram retomadas hoje. Segundo a diretora Marisa Naurides Cruvinel de Oliveira, a decisão foi tomada pelos professores na quarta-feira (22). “Eles decidiram que era o momento de retornar e nós apenas dissemos que a escola estava aberta”.

Na Odorico estudam 1050 alunos e eles foram avisados por telefone, já que os pais ligavam todos os dias, e também durante a missa na igreja do bairro.

Apenas uma das escolas negou que tenha retornado as aulas. A Escola Estadual Dom Wunibaldo disse que houve telefonemas para a imprensa, mas que não foram feitos por responsáveis da unidade.

A coordenação ressaltou que vai aguardar o resultado da assembléia dos professores que ocorre hoje na capital e o repasse das novidades na manhã desta terça-feira (28), durante assembléia em Rondonópolis na Escola Sagrado Coração de Jesus.

Conforme Valdenice Gabriel, da subsede de Rondonópolis do Sindicato dos Trabalhadores dos Profissionais da Educação (Sintep), a entidade não foi comunicada oficialmente sobre os retornos. “A assembléia é soberana e o retorno é entendido como uma agressão à maioria. Isso não soma, mas sim desestabiliza o movimento”, colocou.

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