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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

Notícias | Educação

Profissionais da Educação realizam mais um ato contra o governo em Luciara

Os trabalhadores da classe da educação do município de Luciara, a 1200 km de Cuiabá, realizaram nessa manhã (29/06) uma intervenção apoiando a decisão do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) em continuar com a greve. A decisão foi tomada ontem, durante uma Assembleia Geral em Cuiabá após a decisão da justiça que concedeu uma liminar favorecendo o governo do estado. Segundo a justiça a greve é ilegal e a liminar ainda estipulou prazo de 72h para os professores voltem às salas de aulas, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão foi assinada pelo desembargador José Tadeu Cury, da Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Público e Coletivo.


Mas com toda essa retaliação os professores continuam com a greve. Para o presidente da subsede do Sintep em Luciara, Honório Ribeiro Alencar, o governo esta usando “seu poder para defender seus interesses atravé das entidades constitucionais”.

A passeata reuniu cerca de 30 profissionais (o município possui pouco mais de 2 mil habitantes). Os trabalhadores distribuíram panfletos ao som da música de Raul Seixas “Tente outra vez” e terminaram sua manifestação em frente à prefeitura municipal. O professor José Raimundo encerrou o ato dizendo que “estamos aqui para pedir apoio para as instituições públicas de nosso estado, nós queremos que nossos direitos sejam cumpridos”, acrescentou.


As reinvindicações

Uma das principais reivindicações dos profissionais é o aumento do piso salarial. Os professores pedem que o piso da categoria seja de R$ 1.312. Os Profissionais rejeitaram o reajuste inicial para R$ 1.248, proposto pela governo estadual, alegando não atender a previsão da Lei Complementar nº 388 de 2010, que determina a aplicação de 60% do orçamento da educação em folha de pagamento. O Sintep estima que R$ 26 milhões deixarão de ser aplicados entre 1º de maio e 31 de dezembro, por não cumprimento da lei.

A classe também exige a posse imediata dos classificados e aprovados no último concurso público na área da educação, pagamento de hora atividade para professores contratados e mais recursos para a área da educação.

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