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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Leitores de Olhar Direto debatem sobre a volta dos radares em Cuiabá

Foto: Reprodução

Leitores de Olhar Direto debatem sobre a volta dos radares em Cuiabá
A volta dos radares eletrônicos pelas ruas da capital até o dia 30 de novembro, conforme Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado ontem, entre a Prefeitura de Cuiabá e o Ministério Público Estadual (MPE), levantou o debate entre os leitores de Olhar Direto, sobre a influência do monitoramento eletrônico nos motoristas, indústria de multas, falta de cidadania ao volante, entre outros aspectos que compõem o trânsito cuiabano.


A promotora de Justiça, Márcia Borges Silva Campos Furlan, acredita que a volta dos radares é mais uma ação para tentar diminuir as mortes no trânsito e o assunto deve ser tratado de modo despido de preconceito. “Tenho visto coisas horrendas em termos de acidentes, pois trabalho com isso. Outras ações virão e, saiba que o objetivo é um só: salvar os motoristas e motociclistas de Cuiabá deles mesmos. Esteja certo que os equipamentos serão aferidos para que ninguém fique prejudicado”, informou, em contato com Olhar Direto.

O cuiabano Thor relata falta educação, respeito e bom senso no trânsito de Cuiabá e do país inteiro. “Onde está a fiscalização que não faz nada quando veículos estacionam no meio da rua ou em cima de canteiros e calçadas? Sem contar os indivíduos que reúnem seus possantes para exibicionismo e fazendo muito barulho”, indignasse o leitor.

Outro internauta, Mederovsk, concorda que o sistema de radares fotográficos de velocidade é o mais eficiente de fiscalização de abusos de velocidade que a cidade já teve. Relata, ainda, que os abusos ao volante comprovadamente estão entre as causas mais importantes dos acidentes graves de trânsito. “A fiscalização por radares, aliada às lombadas eletrônicas e a outras medidas de segurança, produzem resultados muito positivos, principalmente depois da introdução do atual Código de Trânsito Brasileiro”, aduz.

O leitor citou exemplos de eficácia na redução de acidente onde há sistemas de monitoramento instalados. “Redução de casos de abuso de velocidade: cerca de 90%%, redução no número de mortes no trânsito: 24%, redução no número de feridos em 10%, economia de leitos hospitalares: cerca de sete mil leitos por dia (equivalente a metade de um hospital de traumatologia), resultado não mensurável de grande importância: motorista mais cidadão”, pontua.

A leitora Luciana acredita que os radares e lombadas eletrônicas servem somente para aumentar a arrecadação no âmbito da Secretaria de Trânsito. “Porque ao invés de radares não colocam quebra molas, redutores e melhoram as ruas e avenidas, tapam os buracos? Se radar resolvesse ou diminuísse acidentes, o Estado de São Paulo estaria muito bem, mas não é o que vemos nos noticiários. Radar só vai arrancar dinheiro nosso com multas desnecessárias”, diz, posicionando-se contra a instalação dos equipamentos.
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