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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Após decisão judicial, Mercadante diz que vai avaliar 'caminho para o Enem'

Após a decisão da Justiça Federal de suspender o acesso dos estudantes às provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o novo ministro da Educação, Aloizio Mercandante, afirmou nesta terça-feira (24) que vai reunir secretários da pasta para discutir o futuro do exame.

Após a decisão da Justiça Federal de suspender o acesso dos estudantes às provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o novo ministro da Educação, Aloizio Mercandante, afirmou nesta terça-feira (24) que vai reunir secretários da pasta para discutir o futuro do exame. Ele assumiu o comando do ministério no lugar de Fernando Haddad, que deixa o cargo para se preparar para a disputa pela prefeitura de São Paulo.


"Sobre os desdobramentos imediatos do MEC, só [poderei decidir] depois que eu conversar com todas as áreas do MEC e ter uma visão bem clara. Agora, é muito importante que a gente abra um diálogo bem claro, para aperfeiçoar, para que a gente possa ter uma política cada vez mais cuidadosa e ver melhores formas de aplicação da prova", disse.

Nesta terça, o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), Paulo Roberto de Oliveira, suspendeu a liminar da Justiça Federal no Ceará que determinava ao Ministério da Educação (MEC) o acesso às provas e espelhos de correção das redações do Enem de 2011 para todos os candidatos do país que participaram do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Indagado se a decisão da Justiça poderia favorecer a realização de duas edições do Enem em 2012, que fora abortada, Mercadante afirmou: "O ministro Fernando Haddad já respondeu a vocês que não vê condições de realização do Enem em abril, então essa é a informação que eu recebi. De qualquer forma, eu vou sentar com o Inep, com todos os secretários, para avaliar qual o melhor caminho para o Enem."

O ministro defendeu o exame e disse que ele favorece a "democratização" do acesso às universidades. "O Enem é um instrumento de acesso democrático e republicano. Se não tivermos Enem como classifico para o Prouni, como classifico para as universidades federais, como classifico para o Ciência sem Fronteira, como comparo as universidades?", questionou.
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