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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Seduc adota medidas para enfrentamento à violência em escola de VG

A liberação de recursos para obras emergenciais como elevação do muro, limpeza, reparos na rede elétrica e colocação de grades nas janelas e portas...

A liberação de recursos para obras emergenciais como elevação do muro, limpeza, reparos na rede elétrica e colocação de grades nas janelas e portas são algumas das ações que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) promoverá, em breve, visando o enfrentamento à violência na Escola Estadual Elizabeth Maria Bastos Mineiro, em Várzea Grande.


A unidade também ganhará novos aparelhos de monitoramento eletrônico, alarme e recomposição de equipamentos que foram furtados na semana passada. A definição ocorreu após reunião realizada nesta quarta-feira (13.06) entre servidores da Seduc e a comunidade escolar, na sede da unidade localizada no bairro São Mateus.

De acordo com a superintendente de Infraestrutura Escolar, Nuccia Maria Santos, técnicos da Secretaria visitarão a unidade nos próximos dias para dar início ao processo de reparos. Outra medida que a Seduc adotará será a disponibilização de mais dois agentes de pátio para trabalhar na unidade. “A ideia é colocarmos esses agentes para atuarem à tarde e à noite para monitorarem a entrada e saída de alunos”, disse a gerente de Gestão Escolar, Alcimaria Ataídes da Costa.

A gerente informou ainda que a Escola receberá parte de recursos do Programa Dinheiro na Escola (PDE) que poderão ser investidos em reparos na unidade. Técnicos da Gerência de Qualidade de Vida também irão à escola para desenvolver atividades de resgate da autoestima dos profissionais.

Paz na Escola

A atuação mais efetiva da Polícia Militar (PM) no entorno da unidade também foi discutida na reunião. O gerente da Coordenadoria de Projetos Educativos da Seduc, Allan Kardec Benitez, destacou que o reforço policial integrará as ações do programa Paz na Escola.

“Por intermédio da Seduc, o major da PM, James Lyra, traçará um plano de ação, juntamente com o comando do 4º Batalhão da Polícia, responsável pelo policiamento dessa área, para podermos intensificar as ações de segurança”, disse. Segundo a técnica da Seduc, Albimárcia Spindola, “o Comando Regional de Polícia de Várzea Grande já disponibilizou 11 policiais para atuarem em quatro unidades escolares com alto índice de vulnerabilidade social, e a Escola Elizabeth está nessa lista”, disse.

Allan Benitez ressaltou que os policiais terão autonomia para fazer abordagens em frente à escola e até mesmo adentrar a unidade para averiguar e garantir a segurança de alunos e profissionais. Ele também anunciou que a Escola comporá o quadro do Fórum Municipal Permanente Paz na Escola da cidade, onde discutirão e proporão ações de combate e prevenção à violência nas Escolas.

“A Seduc, em parceria com as Secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), vai agir para garantir a tranquilidade e a oferta de ensino nessa Escola, porém precisamos do apoio da comunidade escolar. Não resolveremos o problema somente com o trabalho das Secretarias de Estado, para obtermos sucesso contamos com o apoio de vocês e de outras entidades”, disse Allan.

Entre as entidades que serão chamadas para apoiar a Escola estão: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.

Expectativa

Para a moradora do bairro e professora de Língua Portuguesa da Escola, Marli Maria Gonçalves, a comunidade está na expectativa de que as ações integradas do Estado possam trazer melhorias para a escola. ”Estamos vivendo dias de insegurança, porém reuniões de trabalho como essa nos dão esperanças de dias melhores”, afirmou.

O encontro na unidade de ensino para deliberação de ações imediatas foi uma determinação do secretário Ságuas Moraes, que se reuniu na terça-feira (12.06) com representantes da Escola. Na ocasião, a comunidade cobrou mais segurança, pois a unidade foi alvo de seis furtos durante este ano e alguns dos profissionais sofreram ameaças.
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