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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Educação

Aulas são paralisadas no campus do Recife do IFPE

A partir desta segunda-feira (9), as aulas no campus do Recife do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) estão paralisadas. Os docentes e técnicos federais decidiram, em assembleia realizada na última terça-feira (3), aderir à greve das instituições federais de ensino em prol da reestruturação da carreira. A unidade conta com aproximadamente 600 servidores e 8 mil alunos.


De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica de Pernambuco (Sinasefe), José Carlos de Souza, os portões da unidade estão fechados e o comando de greve, juntamente com professores, está mobilizado na frente do campus na manhã desta segunda. "Vamos aguardar o governo chamar para negociar. Os campi Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru aderiram à greve", informou.

Ainda segundo José Carlos, uma assembleia está marcada para esta quarta-feira (11) no campus Ipojuca para decidir se a unidade também vai aderir à paralisação. "Estou esperando que o campus Barreiros também convoque uma reunião sobre a greve", disse o presidente do Sinasefe.

Entre as reivindicações dos servidores do IFPE estão reestruturação de carreira, reajuste salarial de 22,8%, melhores condições de trabalho e jornada de 30 horas semanais. De acordo com a assessoria de imprensa do IFPE, 20 mil alunos estudam nos dez campi da instituição em Pernambuco, incluindo o Ensino a Distância (EAD).


A greve dos professores já atinge 95% das instituições federais, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Em Pernambuco, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) estão em greve desde maio.

A categoria dos docentes defende carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Já as principais reivindicações dos servidores, em greve desde 11 de junho, são o aumento do piso salarial em 22,8% e a correção das pendências da carreira desde 2007. O piso atual é de R$ 1.034. Os servidores fizeram uma greve de quase quatro meses no ano passado, mas não houve negociação com o governo e a paralisação foi encerrada
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