Alunos de uma escola municipal de Cascavel (PR) têm aulas no laboratório de informática e na biblioteca porque duas salas de aula estão com o teto sustentado por vigas de madeira. Na quarta-feira (2), a Defesa Civil da cidade e o Corpo de Bombeiros fizeram uma vistoria para avaliar as condições do prédio onde funciona a escola.

“Realmente a situação é precária. A gente vai entrar em contato com o setor de engenharia da prefeitura para que eles venham ao local e tomem providências”, diz Antônio Sérgio Martins, da Defesa Civil de Cascavel.

A diretora Maura Cruz Pereira Farias conta que as rachaduras nas paredes existem há anos, mas pioraram nos últimos quatro meses e se espalharam por toda a escola. Os pedidos de ajuda feitos à prefeitura, segundo ela, não tiveram resposta. “Até o momento nós não temos um laudo que diga qual a situação real dessas rachaduras. [Não sabemos] se são só as duas salas que correm riscos ou se é o pavilhão inteiro”, diz.

Nas duas salas escoradas por troncos de eucalipto ninguém pode estudar. Para resolver o problema, ainda falta o projeto e o início das obras está previsto para novembro. Até lá, continua o improviso sugerido por engenheiros da Prefeitura de Cascavel.

“[Se os troncos forem tirados] acredito que não desabe. Esses troncos são para garantia e para que [as rachaduras] não continuem cedendo”, diz o engenheiro Silvio Torres, da prefeitura.