Olhar Direto

Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Cidades

Educação

Servidores anunciam greve por tempo indeterminado

Os trabalhadores da educação municipal de Rondolândia (1600km de Cuiabá) entraram em greve por tempo indeterminado. Entre outras questões, os profissionais cobram a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e do Piso Salarial Profissional Nacional...

Os trabalhadores da educação municipal de Rondolândia (1600km de Cuiabá) entraram em greve por tempo indeterminado. Entre outras questões, os profissionais cobram a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e do Piso Salarial Profissional Nacional, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2008. A decisão da categoria foi tomada após assembléia realizada no último dia 5.


“Já oficiamos o Poder Público há mais de um ano sobre estas questões e até agora não tivemos nenhuma resposta. Com tamanho descaso, só tivemos esta opção”, salienta o diretor pólo regional Noroeste do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Ailton Amorim.

Uma das alegações do prefeito, Bertilho Buss, é que o cumprimento da Lei é inviabilizado pela falta de recursos. “Na última vez que tivemos acesso à folha de pagamento, pudemos constatar que muitos servidores lotados na pasta não pertencem à educação e não poderiam estar lá”, ressalta o sindicalista. De acordo com Ailton Amorim, a adesão da categoria no município foi boa. “Os trabalhadores foram corajosos e não se intimidaram com a truculência do gestor”, diz.

Ainda segundo o sindicalista, a prefeitura tem empregado diversas artimanhas para enfraquecer o movimento dos trabalhadores. “Um trabalhador foi até a Secretaria de Educação retirar um documento. Lá, foi interpelado pelo prefeito que exigiu sua saída do local, alegando que grevistas não deviam estar lá, mesmo sendo o prédio um local público e o Sintep/MT ter nomeado uma comissão de negociação”, exemplifica. Além da agressividade, o prefeito tem ameaçado os trabalhadores com demissões sob a alegação de que o município tem mais profissionais do que o necessário.

A categoria aguarda uma resposta às reivindicações para então marcar uma nova assembléia e deliberar sobre a continuidade ou não do movimento grevista. “Sem resposta não há evolução. Continuaremos mobilizados”, finaliza o sindicalista.

Com informações da assessoria.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet