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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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Schumacher pede desculpa a Barrichello por fechada na Hungria

O piloto alemão Michael Schumacher pediu desculpas ao brasileiro Rubens Barrichello nesta segunda-feira por praticamente jogar o ex-companheiro de Ferrari contra o muro a 300 quilômetros por hora durante o Grande Prêmio da Hungria no domingo.


O heptacampeão mundial disse em seu site (www.michael-schumacher.de) que concorda com a decisão dos comissários de lhe aplicar uma punição de 10 posições no grid da próxima corrida, o Grande Prêmio da Bélgica, no final deste mês.

"Depois de assistir ao incidente com Rubens novamente, tenho de dizer que os comissários estavam certos em sua avaliação, a manobra contra ele foi muito dura", disse o alemão.

"Queria tornar a ultrapassagem dele difícil... Não estava tentando colocá-lo em perigo com minha manobra. Se ele teve esse sentimento, então peço desculpas. Não era minha intenção."

O piloto da Mercedes terminou a corrida do domingo em 11o, enquanto Barrichello conseguiu um ponto com a 10a posição após manter-se firme e ultrapassar o ex-companheiro de equipe.

Schumacher, que está de volta à Fórmula 1 aos 41 anos e após três anos de aposentadoria, disse que a corrida de domingo foi uma das mais difíceis desde que ele voltou a competir.

"Foi bastante duro dirigir o carro no limite, então eu tive de lutar durante a corrida e no final era como se eu tivesse caminhando sobre gelo", disse Schumacher, que já conseguiu 91 vitórias em sua carreira, mas ainda não conseguiu chegar ao pódio nesta temporada.

No domingo ele havia considerado a disputa com Barrichello como uma "batalha dura, mas é para isso que estamos aqui", embora ele tenha considerado a decisão dos comissários rígida demais.

MANOBRA PERIGOSA

Barrichello viu de forma diferente, afirmando a jornalistas após a corrida que ele ficou a milímetros do muro, no que ele classificou como uma das manobras mais perigosas que presenciou em sua carreira, que chegará a 300 largadas no Grande Prêmio da Bélgica.

"Eu gosto de uma luta justa, mas não foi justo aqui", disse o brasileiro.

"Se Michael quiser ir para o céu -- se for o caso de ele ir para o céu -- então eu realmente não me importo. Mas não quero ir antes dele."

Os comissários da corrida determinaram que Schumacher "impediu ilegitimamente" a passagem de Barrichello.

Caso ele não consiga se classificar entre os 10 primeiros do grid na Bélgica, há grande chance de ele largar em último em Spa, circuito em que fez sua estreia na Fórmula 1 em 1991.

Eddie Jordan, que era chefe de Schumacher naquela época e atualmente é comentarista da BBC, criticou o alemão pelo incidente de domingo. "Foi horrível", disse.

"Ele (Barrichello) escapou do muro por pouco, como (Schumacher) ainda o empurrou para a saída do pit lane."

"Na minha opinião, seu legado fica manchado por causa disso."
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