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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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Caixa mostra foto da Taça das Bolinhas sem sinais de dano

A Caixa Econômica Federal garante que a Taça de Bolinhas está em bom estado em um cofre de penhor do banco no Centro do Rio de Janeiro. A assessoria da Caixa enviou inclusive uma foto do troféu. A imagem teria sido registrada nesta quarta-feira, mesmo dia em que o colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo", publicou que a CBF desconfiava do desparecimento do objeto de cobiça de tricolores e rubro-negros.


Segundo a nota da coluna, havia inclusive o temor de que o troféu estivesse derretido, repetindo o que aconteceu com a Taça Jules Rimet em 1983. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da Caixa, o troféu está pronto para ser entregue ao São Paulo, destino decidido pela CBF em abril deste ano. O Flamengo tenta mudar a decisão judicialmente. Na versão do banco, há apenas uma pendência para que a taça saia do cofre: um termo de custódia emitido pela CBF.

Segundo a nota de Ancelmo Gois, a CBF tvinha tentando repetidamente a liberação do troféu, sem sucesso. A assessoria de imprensa da Caixa nega o fato. Oficialmente, a CBF também diz que não existia qualquer desconfiança de sumiço. Mas isso não significa que não há divergências entre as partes. Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da entidade, afirma que não existe pendência de documentação.

Antes da divulgação da foto pela Caixa, Rodrigo Paiva disse que a CBF aguarva apenas a restauração do troféu por parte do banco. Cobrava, inclusive, mais rapidez no caso.

A taça está de posse da Caixa Econômica Federal desde 1992, ano em que o Flamengo foi campeão brasileiro. O clube considera aquele seu quinto título nacional, mas a CBF não reconhece o título da Copa União de 1987. A polêmica voltou à tona em 2007, ano em que o São Paulo conquistou o Brasileiro pela quinta vez. Em 2010, Ricardo Teixeira bateu o martelo: com base em avaliação de uma comissão jurídica, decidiu que o São Paulo era mesmo o primeiro clube a conquistar oficialmente o penta brasileiro.

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A desconfiança do derretimento da Taça remete ao desaparecimento da Jules Rimet. Por ter conquistado as Copas de 1958, 1962 e 1970, o Brasil passou a ter o troféu em definitivo. Depois de anos exposta na antiga sede da CBF, no nono andar de um prédio na Rua da Alfândega, no Centro do Rio, a Jules Rimet foi roubada e derretida em dezembro de 1983.

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