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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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Sandro vence duelo com Hernanes e antecipa adeus do camisa 10 tricolor

06 Ago 2010 - 12:17

Sandro vence duelo com Hernanes e antecipa adeus do camisa 10 tricolor

Dois dos melhores volantes do futebol brasileiro, o são-paulino Hernanes e o colorado Sandro fizeram um duelo à parte no estádio do Morumbi. Além do sonho de disputar uma decisão de Taça Libertadores, ambos queriam evitar a despedida de suas equipes e lutariam também para não se apresentar ao técnico Mano Menezes, que na próxima semana começará o seu trabalho na Seleção Brasileira no amistoso contra os Estados Unidos.


Noventa minutos depois, o camisa oito do time gaúcho sorriu, e o dono da dez tricolor, incrédulo, sentiu o golpe. Mesmo assim, Hernanes teve forças para consolar o goleiro e capitão são-paulino Rogério Ceni, que tão logo a partida no Morumbi acabou, começou a chorar copiosamente ainda no gramado.

Enquanto a bola rolou, Hernanes foi mais participativo que Sandro. Como o time paulista tinha a obrigação de vencer por dois gols de diferença, o meio-campista teve seu posicionamento adiantado. Aberto pela direita, ganhou mais liberdade para ajudar Fernandão na armação e ainda encostar em Dagoberto e Ricardo Oliveira na frente.

Aos 21, aconteceu o primeiro duelo entre os dois. Hernanes, em lance pela esquerda, pedalou em cima de Sandro, fugiu da marcação e foi derrubado pelo rival. Falta bem marcada pelo paraguaio Carlos Amarilla. Na cobrança, o camisa 10 cruzou na área, e Alex Silva, na segunda trave, não alcançou a bola.

Sandro, do lado contrário, se destacava no meio-campo ao lado de Guiñazu e Tinga. Todos valorizavam a posse de bola ao máximo, na tentativa de enervar e desgastar o adversário. A estratégia, no entanto, sofreu um duro golpe aos 30, quando Hernanes cruzou da esquerda, Renan falhou feio e Alex Silva, na área, cabeceou para o gol vazio: 1 a 0 São Paulo.

No segundo tempo, o jogo ganhou em emoção. Aos seis, Alecsandro empatou para o Inter, após cobrança de falta de D'Alessandro. Dois minutos depois, Ricardo Oliveira recolocou a equipe da casa na frente. E Hernanes e Sandro apareceram com perigo na frente. Aos 15, o são-paulino fez grande jogada pela direita e cruzou na medida para Dagoberto que, só não marcou de cabeça porque Índio se antecipou e conseguiu fazer o corte. Dois minutos depois, foi a vez do volante colorado assustar. Sandro tabelou com Taison pela direita, recebeu na frente e cruzou para Tinga que, na pequena área, chutou em cima de Jean, que salvou a meta de Rogério Ceni.

Hernanes, inspirado, chamou o jogo e aos 19, quase marcou um golaço em chute de fora da área, que raspou o travessão de Renan. Sandro, que havia recebido mais liberdade de Celso Roth para ir ao ataque, voltou a jogar recuado nos últimos dez minutos, quando Tinga foi acertadamente expulso por falta em Junior Cesar.

Na saída, festa de Sandro, que com elegância, comemorou o fato de não poder se apresentar a Mano Menezes.

- Disputar a final de Libertadores é um momento único. Precisamos agora descansar para a final. A oportunidade na Seleção virá em outras ocasiões – afirmou.

Já Hernanes lamentou o fato de estar se despedindo do São Paulo sem o sonhado título da Taça Libertadores da América.

- Não era a despedida que eu desejava. Queria sair com um título. Tentamos, tivemos muitas chances e não deu. Eles têm uma boa equipe. Fomos guerreiros, foi um jogo muito bonito. Chegamos bastante ao gol. Por tudo o que fizemos, merecíamos um resultado melhor
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