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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Empresário, Falcão busca sucesso fora das quadras

Empresário, Falcão busca sucesso fora das quadras



Tossiro Yamamoto

AFP

Jogador da Seleção quer manter nome de sucesso fora das quadras





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Decidido a entrar no ramo de empresário de jogadores, o melhor jogador do mundo de futsal, Falcão, afirma que fará o máximo para evitar erros e revelar grandes atletas no cenário nacional. Dono de escolhinhas de futebol em Santa Catarina, ele já esboça uma equipe de trabalho para que seu nome continue como sinônimo de sucesso também na nova profissão.

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Em entrevista ao Terra, o ala disse que tem conversado com dirigentes e ex-jogadores de renome a fim de que sua nova empreitada não destrua o que ele construiu no esporte. "Quero um caminho para esses meninos para que tudo o que eu fiz até agora no esporte não seja jogado fora simplesmente por coisas mal intencionadas".

Aos 31 anos, estabilizado no Jaraguá e há tempos o principal jogador da Seleção Brasileira de futsal, o camisa 12 ainda disse que trabalhará com poucos talentos, em busca de um maior nível de aproveitamento. "Prefiro ter poucos jogadores, mas que dêem certo", argumenta.

Até agora, Falcão tem quatro jovens atletas. Trata-se de três jogadores de 18 anos do Avaí-SC - o meio-campista Medina, o volante Jhonny e o lateral-esquerdo Renan - e do atacante Cris, 16 anos, que disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo São José-SP e é considerado uma grande promessa.

Confira a entrevista na íntegra:

Terra - Como surgiu a idéia de virar empresário?
Falcão - Foi uma idéia que apareceu devido a ter minha escolinha e, com muitos jogadores bons aparecendo, alguns aproveitadores tentarem tomá-los.

Terra - E você tem buscado aprender com outras pessoas?
Falcão - Procurei me informar sobre o ramo de empresário e, na minha ida à Suíça (para o prêmio de gala da Fifa), conversei com o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, pois fomos no mesmo vôo. E ele me falou: você tem que montar uma boa equipe de trabalho, de confiança, com bons advogados.

Terra - E vai fazer isso?
Falcão - Eu já estou montando uma equipe para me dar assistência, para que, dentro do nosso conhecimento, possamos aprender com os erros, porque vamos bater cabeça no começo, sim.

Terra - Como você vai dividir o lado atleta com o de empresário?
Falcão - Ter uma equipe para poder conciliar o atleta com o empresário é muito importante. Não simplesmente montar qualquer equipe, pois não posso deixar de comparecer a reuniões e não confiar nas pessoas que estarão ali por mim. Tem que ser uma equipe grande e de confiança, que entendam de futebol, e bons advogados.

Terra - Você já tem nomes na cabeça para a equipe?
Falcão - Quem tem me auxiliado é meu próprio advogado, que jogou comigo na época de moleque e tem escritório em São Paulo, no Pacaembu. Ele lida com alguns coisas ligadas ao futebol já. Na parte jurídica, não precisa ser ninguém conhecido. Mas a gente tem que ter aquele que vai fazer o vídeo dos meninos, assistir aos seus jogos e ver se está tudo bem.

Terra - E qual é a resposta do trabalho até aqui?
Falcão - São meninos de 16, 18 anos. Eu não posso errar. Até vou errar, mas estou montando uma equipe bacana para evitar erros, não só com olheiros.

Terra - Você será o olheiro também?
Falcão - Eu mesmo, apesar de estar em férias, tenho acompanhado alguns jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Mas a gente discute sobre alguns garotos. Temos três que estão no Avaí e fechamos com uma grande promessa do São José.

Terra - Como tem sido essa experiência por enquanto?
Falcão - Eu sempre discuti meus próprios contratos, tanto contratos de salário quanto de patrocinadores. Agora vou poder usar essa facilidade nessa nova profissão.

Terra - Você não pretende empresariar jogadores de futsal?
Falcão - Minha intenção, a princípio, é empresariar jogadores de futebol. No futsal, não tem muita venda de jogadores. Quando se acaba contrato, acabou. Quando se estabelece uma rescisão de contrato alta, nenhum investidor vai pagar. Mas também pretendo dar assessoria no futsal.

Terra - Conversou com outros atletas a respeito desse projeto?
Falcão - Agora que estou voltando de férias, vou conversar bastante com o Bebeto, que é meu amigo, com jogadores que viveram mesmo o mundo do futebol. Eu sei o que acontece, vivi um pouco disso, mas é diferente.

Terra - Quais são os planos inicialmente?
Falcão - Quero um caminho para esses meninos, o mais correto possível. Até para que tudo o que eu fiz até agora no esporte não seja jogado fora simplesmente por coisas mal intencionadas. Empresário Joãozinho é uma coisa, eu preciso tomar cuidado.

Terra - É verdade que você conversou com o holandês Davis sobre isso?
Falcão - Eu cheguei a conversar com o Davids no evento da Red Bull. Tocamos nesse assunto, então é algo que pode representar um mercado a mais lá fora. Ele pode ser um parceiro nosso na Europa. E eu tenho contato com o Japão também.

Terra - Você citou quatro jogadores que tem até agora. Pretende empresariar muito mais?
Falcão - Prefiro ter 20 jogadores que vão dar certo do que 60 que fiquem à margem e não sigam a carreira de jogar.

Terra - E quanto ao seu futsal: a decisão de não jogar na Europa é irreversível mesmo?
Falcão - Meu contrato com o Jaraguá vai até 2012. É um contrato fantástico também o de material esportivo. Estou para renovar agora, apesar de também estar em negociação com outra empresa. Tenho patrocínios extra... Então, são coisas que, somado tudo, fora do Brasil eu não teria, não chegaria nem perto do que eu tenho atualmente.


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