O caminho das pedras para não deixar os americanos ganharem era não deixá-los correr. Forçá-los a jogar no cinco contra cinco, algo pouco confortável para a escola da NBA. Os jogadores da seleção brasileira seguiram à risca a orientação de Rubén Magnano, técnico que já tinha conseguido derrubar duas vezes a potência das quadras quando comandava a Argentina. Nesta segunda-feira, por muito pouco não deixou a arena com a terceira. Perdeu por 70 a 68, mas deixou a quadra satisfeito.

- Quero dar os parabéns para os jogadores, que acreditaram durante toda a partida. Nós vamos aprendendo, inclusive com esta derrota, sempre para crescer - disse Magnano.

Diante dos Estados Unidos, o Brasil mostrou uma postura amadurecida, com um jogo pensado e objetivo. Marcas de seu treinador.

- Quem não pensa no basquete perde o jogo. A ideia é de pegar uma identidade e olhar para o futuro.

Magnano admite que chegou a pensar que iria contar com Anderson Varejão contra os americanos. O ala-pivô se dedica ao tratamento de fisioterapia para diminuir as dores no tornozelo direito. Por conta delas, ainda não pôde estrear no Mundial da Turquia.

- Pela manhã nosso médico disse que ia ser melhor mantê-lo fora para tentar tê-lo de volta nos próximos jogos.