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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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Ceará e Atlético-MG 'queimam o filme' no Castelão e empatam sem gols

Ceará e Atlético-MG protagonizaram um drama no Castelão, em Fortaleza, nesta quarta-feira, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo, que teve roteiro com toques de crueldade para os corações das duas torcidas, terminou em um melancólico 0 a 0, o que não resolve a situação de nenhum dos dois times na competição. O pobre futebol apresentado não dá mostras que as próximas produções possam ser 'hollywoodianas' ou que, pelo menos, tenham um final feliz.


Com o empate, o Ceará é o 14º colocado da competição, com 31 pontos, enquanto o Atlético-MG permanece na vice-lanterna, com apenas 22. Na próxima rodada, o Vovô enfrentará o Corinthians, no Pacaembu, no sábado, às 16h (de Brasília). Já o Galo viajará a Goiânia, onde encarar o seu xará goianiense, também no sábado, só que às 21h.

Ceará melhor, mas inoperante

A situação ruim dos times na tabela de classificação e a sequência de maus resultados de ambos os lados fizeram com que o jogo já começasse com um roteiro dramático. Prova disso é que, já com dois minutos de bola rolando, cada time já tinha perdido uma boa chance de gol, com Marcelo Nicácio, pelo Ceará, e Obina, pelo Atlético-MG.

As cenas da primeira metade do primeiro tempo mostraram o Ceará com mais posse de bola e presença no campo de ataque. Porém, nenhuma jogada do Vovô mereceu o título de campeã de bilheteria. Todas elas pararam na zaga do Galo ou nas boas intervenções do jovem goleiro Renan Ribeiro.

E se o drama era a tônica do jogo, ele se fez ainda mais presente na vida do Atlético-MG. Aos 16 minutos, Daniel Carvalho, que vinha sendo um dos atores principais do time nas últimas partidas, sentiu uma contusão no joelho esquerdo e foi substituído pelo atacante Ricardo Bueno.

Com o passar do tempo, o Ceará diminuiu o ímpeto inicial, e o jogo teve momentos de comédia pastelão, com muitos erros de passes, jogadas concentradas no meio-campo e lentidão na saída de bola. Com todos estes argumentos, o placar não saiu de um 0 a 0 que não fez o mínimo sucesso com a galera.

Empate ruim para os dois lados

O time cearense voltou com ânimo renovado para o segundo tempo, fazendo uma verdadeira blitz sobre o Atlético-MG. O Vovô perdeu boas chances de gol, principalmente com Geraldo, Marcelo Nicácio e Vicente. Já o Galo tentava criar jogadas de ataque mais efetivas, mas parecia uma "Missão Impossível" para o time acertar o gol de Michel Alves. Diego Souza e Diego Macedo foram exemplos disso.

As tomadas finais da partida foram cenas repetidas de sequências já filmadas: o Ceará era insistente no ataque, e o Atlético-MG vivia de seus esporádicos contragolpes. Mas nenhum dos times teve competência e sorte para afundar de vez o adversário, e o 0 a 0 acabou sendo o retrato fiel do que foi o jogo, com muito mais momentos de comédia do que de um belo musical.

A partir de agora, o Ceará terá que fazer de cada jogo um filme de luta. O time só venceu duas das 19 partidas que disputou depois da Copa do Mundo e vê a zona de rebaixamento chegar perto do retrovisor, como em "Velozes e furiosos". Ao Atlético-MG, que já trocou atores principais, coadjuvantes, roteiristas e diretores neste Campeonato Brasileiro, fica o alerta: o drama está se tornando um filme de terror. E pior, repetido para a torcida atleticana.
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