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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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"momentos decisivos”

Vissotto se destaca na fase final, supera críticas e dá ‘resposta na bola’

“Sou um jogador de momentos decisivos”, garantiu Leandro Vissotto depois da semifinal do Campeonato Mundial contra os italianos

“Sou um jogador de momentos decisivos”, garantiu Leandro Vissotto depois da semifinal do Campeonato Mundial contra os italianos, quando foi o destaque na vitória do Brasil. A declaração do oposto foi em tom de euforia, que soava claramente como um recado. Dito e feito. Na grande final contra Cuba, na lotada Arena de Roma, mais uma vez ele brilhou. Foi seguro no ataque e eficiente no bloqueio. Impecável no triunfo por 3 sets a 0. Agora, deixa a Itália com a sensação do dever cumprido. Título no bolso, novo recorde pessoal e todas as críticas respondidas. Na quadra.


- Tem um foguinho que acende dentro de mim nas horas decisivas. Não consigo explicar o que é. Fui muito criticado, mas a resposta foi na bola - disse o gigante de 2,12m

Mas o Mundial não serviu apenas para mostrar sua força nos momentos de decisão. Com o título, Vissotto colocou seu nome na história do vôlei. Entrou para o seletíssimo hall de jogadores a obter títulos mundiais em todas as categorias: infanto, juvenil e adulta. Antes dele, apenas o eterno capitão Nalbert tinha conquistado tal feito.

- Só ele tinha conseguido isso no mundo. Igualar uma marca do Nalbert é uma felicidade imensa. Ele é um cara que ganhou tudo e é um prazer poder igualar alguma coisa que ele fez na carreira dele - afirmou o jogador.

O oposto teve um início irregular no Campeonato, atribuído por ele a um desconforto no calcanhar e uma gripe. Foi muito cobrado por Bernardinho em Verona, na primeira fase, quando não correspondeu às expectativas. Já em Ancona, fez sua primeira boa atuação. Contra a Polônia, pareceu ter “estreado” no Mundial. Mas só pareceu. Nos jogos da terceira fase, em Roma, abriu brecha para Theo e arriscou sua titularidade. Irritou-se, bateu boca com o técnico, quebrou a plaquinha durante uma substituição. Mergulhou num mar de críticas. Para a fase final, no entanto, jogou de forma mais vibrante. Fez a diferença na semifinal e foi fundamental na decisão.

- Não tinha mais perspectiva de jogar pela seleção. No meu segundo ano na Itália, pensei em me naturalizar. Mas tive uma oportunidade e abracei - contou Vissotto, com um largo sorriso no rosto.

A possibilidade de virar um ítalo-brasileiro passou pela sua cabeça em 2008. Com um currículo extenso de lesões, não era lembrado nas convocações de Bernardinho apesar de ser ídolo na Itália. Defendendo o Trentino, era destaque da equipe e do Campeonato Italiano.

- Conheci uma médica que me curou. Ela descobriu o que eu realmente tinha. Era um problema que passava pelo tornozelo. Me fez uma palmilha especial. As contusões acontecem, faz parte da profissão, mas sem a mesma gravidade. Vou até ligar para ela e agradecer – brincou o novo contratado do Vôlei Futuro, de Araçatuba.
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