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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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Altitude, peso de substituir Marcos e torcida contra não intimidam Deola

Perto de completar sua 11ª partida consecutiva como titular do Palmeiras, o goleiro Deola se revela um homem sem medos. Aos 27 anos, o atleta se prepara para assumir de vez o posto de titular do time profissional.


Substituindo Marcos, que ainda se recupera de um problema no joelho esquerdo, o camisa 22 enfrenta com o Alviverde o Universitario de Sucre, às 21h15m (de Brasília), na Bolívia, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

Sem receio da altitude - Sucre está 2.800 metros acima do nível do mar. Sem receio da pressão por substituir o maior ídolo da história recente do Palmeiras. Sem receio do que pode acontecer no futuro: assumir a posição de forma definitiva, quando Marcos resolver aposentar.

- Acho que estou preparado. A pior parte já passou. É claro que outras vão vir, mas o pior é ser uma pessoa que nunca jogou e ter de entrar para mostrar que tem capacidade e ainda sendo comparado a um ídolo, o que é injusto. Não é fácil. Tem de suportar bem isso, e essa sequência de jogos está provando a evolução que estou tendo nos jogos. Acho que estou preparado e, na hora em que o Marcos parar, se for neste ano, em 2011 ou 2012, estou pronto para suportar toda a barra - disse o arqueiro ao GLOBOESPORTE.COM.

Deola também não teme a pressão que os torcedores bolivianos farão na partida com o Palmeiras. Segundo a organização do jogo, os 25 mil ingressos que foram colocados à venda devem se esgotar.

- Jogos que envolvem times da América são diferentes, mais pegados, com alguns lances que no Brasileiro o juiz daria falta. Na Sul-Americana não é assim. Será uma partida mais de contato. É como mais gosto, porque o jogo acaba fluindo mais, tem mais pressão. Prefiro jogar em outro país, pois o clima é diferente. Isso te deixa mais ligado no jogo, mais atento para nos momentos em que tem de atuar - afirmou.

Este misto de sentimentos é celebrado por Deola. Entre 2008, quando voltou ao time, e 2009, o goleiro afirmou que andava chateado com a sua situação, pois não vivia mais o clima das concentrações - ele era o segundo reserva de Marcos.

- É ruim ficar fora das concentrações porque o atleta gosta de jogar. Quero sempre participar e ajudar de alguma forma. Por várias vezes tive conversas com o seu Valdir (de Moraes, consultor do time) e com o Cantarele (ex-preparador de goleiros) falando que estava triste. Mas nem por isso deixei de treinar e me preparar. Agora isso passou.
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