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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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Jade faz boa estreia, e Brasil pode chegar a até quatro finais no Mundial

Mesmo ainda meio sem ritmo, sem representar a seleção brasileira há dois anos, Jade Barbosa conseguiu reviver os velhos tempos neste sábado. Ela tirou a terceira maior nota no salto e vai garantindo vaga na final do aparelho no Campeonato Mundial, em Roterdã. O Brasil, por enquanto, segue com chance de brigar por quatro medalhas, entre elas a de equipes - está em oitavo. Para isto, no entanto, terá de ficar na torcida contra algumas potências da ginástica artística. As eliminatórias terminam no domingo, quando entram em ação países como Estados Unidos, Alemanha e Áustria. A China liderou boa parte do dia, mas foi ultrapassada pela Rússia.


Mais experiente da seleção, Daniele Hypolito foi a melhor do país no individual geral, onde 24 se classificam. Ela está em 13º (55.132 pontos); Jade, em 16º (54.766). Priscila Cobello (31ª, com 52.400) e Bruna Leal (35ª, 52.100) chegaram a figurar na zona classificatória.

A equipe brasileira, que tem ainda Ethiene Franco e Adrian Gomes, terminou o primeiro dia em oitavo. Até o momento, vai comemorando uma das 24 vagas no Mundial de 2011, em Tóquio, classificatório para os Jogos Olímpicos de Londres-2012.

- Estou muito feliz, Quero mandar um beijo para meu irmão - disse Daniele, referindo-se a Diego, que se recupera de uma operação no tornozelo esquerdo.

Hungria, África do Sul, Coreia do Norte, Canadá, Colômbia, República Tcheca, Espanha, Portugal, Bélgica, Equador, Suíça, Coreia do Sul, Turquia, México, Noruega, Venezuela, Uzbequistão, Holanda e Finlândia ainda competem no domingo. As finais em Roterdã começam a ser disputadas na quarta-feira.


Daniele Hypolito fez boa estreia no solo, mas foi superada no fim do dia (Foto: AFP)O Brasil competiu no terceiro dois seis grupos deste sábado, junto com Polônia, Romênia e Israel. Jade fez 14.900 no salto, 13.300 nas barras, 12.933 na trave e 13.633 no solo. A nota no salto era a maior do campeonato, mas acabou sendo batida pelas russas Aliya Mustafina (15.500) e Tatiana Nabieva (15.466) nas últimas apresentações.

Daniele tirou 13.933 no salto, 13.166 nas barras, 13.933 na trave e 14.100 no solo. Era a terceira no solo. Depois da apresentação da Austrália, porém, Dani caiu para quarto. Quando as russas e as britânicas se apresentaram, a brasileira foi para 11º, fora da final.

As decepções ficaram por conta de Ethiene Franco e Bruna Leal. Ethiene falhou nas barras assimétricas - sua especialidade - e fez apenas 12,833 pontos. Bruna, que no ano passado foi à final do individual geral, teve boas atuações somente nas assimétricas e no salto, mas suas notas - 14.000 (salto), 13.500 (barras), 12.300 (trave) e 12.300 (solo) - a tiraram da briga por medalhas.
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