No dia 30 de junho de 2007, o Fluminense começou sua história no Engenhão com uma derrota para o Botafogo por 2 a 1. Era o jogo de abertura da arena que já foi sonho de consumo da diretoria tricolor. O clube das Laranjeiras tentou arrendá-lo, mas o Estádio João Havelange - nome de tricolor ilustre - acabou em mãos alvinegras. Neste domingo, a torcida do Fluminense riu por último. Os alvinegros tiveram o desgosto de ver um rival dar a primeira volta olímpica da casa do Botafogo com o título brasileiro, após a vitória do Flu por 1 a 0 sobre o Guarani.

No entanto, Maurício Assumpção, presidente alvinegro, não vê problemas na conquista tricolor. Ele ressalta que o fato de o Maracanã ficar fechado até a Copa de 2014 deve significar muitas festas de outros intrusos.

- É algo legal para a Prefeitura, que construiu o estádio, e imagino que ela esteja feliz. A partir do ano que vem e nos próximos três anos, as semifinais e finais do Campeonato Carioca também serão lá. Portanto, haverá outros campeões futuramente - lembrou.

Quando queremos ser campeões, não importa o estádio, e sim o
feito alcançado"Leandro EuzébioO zagueiro Leandro Euzébio preferia comemorar no Maracanã. Mas o palco, para ele, é o que menos importa, até porque a casa do Fluminense nos próximos dois anos será o Engenhão.

- Quando queremos ser campeões, não importa o estádio, e sim o feito alcançado. Mesmo sendo no Engenhão, estamos ao lado da nossa torcida e isso é importante - disse o jogador.