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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Dorival é o 1º técnico mantido de um ano para outro na era Kalil

Manter o treinador de uma temporada para outra não tem sido uma constante no Atlético-MG. De 2003 para cá, apenas em três oportunidades a política acabou sendo adotada pelo clube mineiro.


Desde que Alexandre Kalil foi eleito presidente, em outubro de 2008, esta será a primeira vez em que o treinador que encerrou o ano à frente do clube mineiro, também começará o seu trabalho na pré-temporada.

Na ocasião da eleição, Marcelo Oliveira já estava dirigindo o time, mas como os planos para 2009 eram mais ambiciosos, Emerson Leão, o preferido da torcida alvinegra, acabou sendo contratado para tentar alcançar os objetivos traçados.

Mas o treinador não resistiu ao vexame da perda do título mineiro e deu lugar a Celso Roth. O gaúcho começou bem, colocou a equipe na liderança, mas o fracasso no fim novamente fez com que a mudança de um ano para outro acontecesse.

E depois de Roth, o projeto era para manter o novo treinador por dois anos, tempo de contrato acertado com o renomado Vanderlei Luxemburgo. Durou apenas nove meses. A péssima campanha fez com que ele fosse demitido.

O substituto, Dorival Júnior, após conseguir o feito de tirar o time alvinegro do buraco e evitar um novo rebaixamento do clube para a Segunda Divisão, está mantido no cargo e vai começar a temporada no comando do time atleticano.

Sob a batuta de Dorival Júnior, o Atlético-MG realizou 17 partidas, com oito vitórias, cinco derrotas e dois empates. Os números contabilizam jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro e Sul-Americana.

Na competição nacional, o treinador chegou faltando 13 rodadas e com o time na zona de rebaixamento. Com o trabalho realizado no dia a dia, levou a equipe a sete vitórias, três empates e três derrotas e conseguiu alcançar a meta.

Os 24 pontos somados em 13 compromissos são bem superiores aos 21 tentos em 25 partidas sob o comando de Luxemburgo. Não fosse a mudança de comando, a essa altura, o fim de ano teria grande chance de ser triste para os alvinegros.

"Estamos iniciando o ano bem mais tranquilos do que em 2009, com treinador e base de qualidade", disse o presidente Alexandre Kalil em entrevista à Rádio Itatiaia.

Mudanças desde 2003:

2003
Começou: Celso Roth
Terminou: Procópio Cardoso

2004
Começou: Paulo Bonamigo
Terminou: Procópio Cardoso


2005
Começou: Procópio Cardoso
Terminou: Lori Sandri

2006
Começou: Lori Sandri
Terminou: Levir Culpi

2007
Começou: Levir Culpi
Terminou: Emerson Leão

2008
Começou: Geninho
Terminou: Marcelo Oliveira

2009
Começou: Emerson Leão
Terminou: Celso Roth

2010
Começou: Vanderlei Luxemburgo
Terminou: Dorival Júnior

Os treinadores da Era Kalil:

Marcelo Oliveira: quando Alexandre Kalil foi eleito presidente do Atlético, em outubro de 2008, Marcelo Oliveira já estava no comando. Ele ficou apenas por mais seis jogos à frente da equipe. No fim do ano, o contrato acabou não sendo renovado pela diretoria, que decidiu apostar mais alto na temporada seguinte.

Emerson Leão: o preferido da torcida para a temporada 2009 assumiu o comando deixado por Marcelo Oliveira em 2008. Vinha bem no Campeonato Mineiro, classificando a equipe em primeiro na fase classificatória da competição, mas não resistiu ao vexame da final do Mineiro. A gota d'água foi a goleada para o Cruzeiro por 5 a 0 na decisão.

Celso Roth: pegou o time destruído após a perda do título mineiro para o rival, mas em pouco tempo colocou a casa em ordem. Com uma boa arrancada no Brasileiro, levou o time à liderança. Em um determinado momento, disse que o Atlético-MG seria campeão. Perdeu os cinco últimos jogos e nem Libertadores pegou. Demitido!

Vanderlei Luxemburgo: talvez a maior cartada do Atlético em toda a sua História em se tratando de contratação de treinador. Chegou falando em projeto, títulos, experiência, currículo e o máximo que conseguiu foi o título do Mineiro, mesmo assim, sem enfrentar o Cruzeiro na final. No Brasileiro, desempenho pífio, zona do rebaixamento e demissão.

Dorival Júnior: chegou faltando 13 jogos para o fim do Brasileiro, precisando de 24 pontos para evitar o rebaixamento. Ganhou a confiança do grupo, trabalhou com seriedade no dia a dia, recuperou atletas e não só tirou o time da iminente queda para a Série B, como também classificou para a Copa Sul-Americana. Continuará no comando em 2011 e a esperança é de dias melhores.
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