A Internazionale de Milão nasceu em 1908 quando seus idealizadores, italianos e suíços, abriram para estrangeiros a oportunidade de defender um clube na Itália. O rival Milan não aceitava tamanha desfeita. O clube centenário conquista o Mundial de Clubes da FIFA, em Abu Dhabi, com o mesmo espírito agregador.

Claro que a disposição agora tem outros referenciais, de eficácia e competitividade: os grandes astros vêm de seleções de países tradicionais no futebol, como Brasil, Argentina e Itália. Ao todo, são 23 atletas de 13 países.

São quatro brasileiros na Inter, todos titulares: o goleiro Julio César, o lateral Maicon, o zagueiro Lúcio e o meio campo Thiago Motta. A segunda maior representação estrangeira é da Argentina, conta com o zagueiro Zanetti, o capitão que ergueu a taça no Zayed Sports City, o meia Cambiasso e o atacante Milito.

O time titular reúne também um colombiano, o lateral Córdoba, o romeno Chivu, lateral esquerdo, o macedônio Pandev, no ataque, e o camaronês Eto’o, artilheiro da equipe.

A seleção de preto e azul, campeã mundial de clubes também nos anos de 1964 e 1965, tem apenas cinco italianos. Os demais jogadores vêm da Sérvia, Holanda, Gana, Quênia, Nigéria e França. O técnico Rafa Benitez é espanhol.

O Mazembe, derrotado por 3 x 0 na final, tem nove jogadores nascidos no Congo.