O meio-campo Kaká completou, esta semana, dez anos de carreira – e sete meses sem jogar uma partida completa.

Os torcedores juram que viram Kaká em campo em 2011. Até gol o camisa 8 do Real Madrid já fez. Mas, depois de uma cirurgia no joelho e seis meses de ausência, ele mesmo diz que ainda não voltou. Está voltando, bem devagar.

“Não é só uma lesão física. Você passa por uma lesão psicológica também”, conta o jogador. “Será que vai dar certo? Será que não vai? Será que eu vou voltar? Em que condições? Quando eu vou voltar?”, questiona.

Ele chegou ao Real consagrado como um dos jogadores mais caros da história. O tempo e a vida esfriaram aquela paixão. Hoje, um ano e meio depois, Kaká e o Real Madrid estão reaprendendo a gostar um do outro.

O chefe é o exigente José Mourinho, o melhor técnico do mundo, que ainda não viu o talento de um dos melhores jogadores do mundo.

“O treinador confia no jogador que resolve os problemas dele. E eu ainda não cheguei a esse ponto com o Mourinho”, revelou Kaká.

O futuro promete grandes mudanças. Em maio, Kaká vai ser pai pela segunda vez. O bebê é uma menina, o maior presente pelos dez anos de carreira, que ele acaba de completar. No sorriso do pai, reaparece a alegria do menino. O mesmo Kaká, que há dez anos não desiste de acreditar.

“Tudo o que aconteceu na minha carreira ao longo desses dez anos foram coisas maravilhosas que não vão parar agora”, disse.

A entrevista completa você confere neste domingo (6), no Esporte Espetacular.