As atuações de Conca no início deste ano não estão nem perto daquelas que lhe renderam o prêmio de craque do Campeonato Brasileiro de 2010, o que já era esperado por conta da cirurgia no joelho esquerdo à qual o craque foi submetido em dezembro. Fora da pré-temporada, o argentino está tendo que readquirir o ritmo jogando e precisa de tempo e da paciência da torcida.

"A gente já esperava isso. Tem que jogar para pegar ritmo de jogo, por isso estamos deixando ele direto, que é só assim que ele vai voltar ao normal. Daqui a pouco ele fica bem na parte física e começa a render mais", disse o técnico Muricy Ramalho.

O preparador físico Ronaldo Torres já afirmou que o camisa 11 ainda não está 100%, mas em breve voltará à antiga forma. Apesar de o futebol de seu principal jogador estar abaixo da média, não passa pela cabeça de Muricy sacar Conca para tentar melhorar o rendimento do time. "Tirar o Conca a gente não vai tirar, porque ele precisa jogar. Se você tirar o jogador, ele não vai ganhar ritmo nunca", defendeu.

Diguinho, companheiro de meio de campo do argentino, reconhece que as atuações abaixo das expectativas do Fluminense em 2011 também têm a ver com a falta de ritmo de Conca. "A gente depende muito do Conca. É um jogador fundamental. A gente sabe que com ele crescendo, a equipe também cresce. O Conca é a nossa cabeça pensante. Ele tem a característica de pensar. Dificilmente você vê ele correndo atrás de alguém para roubar uma bola. A função dele é tentar armar a jogada, dar passe para gol, bater uma falta", explicou o volante.

Neste domingo, a delegação tricolor embarca rumo ao México, onde a equipe terá partida decisiva contra o América, no Estádio Azteca, quarta-feira, pela Copa Libertadores da América.