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Domingo, 28 de julho de 2024

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Celso Roth sofria resistência dentro do elenco colorado

Foto: Divulgação

Celso Roth sofria resistência dentro do elenco colorado
Os próximos dias serão de elogios dos jogadores do Inter ao técnico Celso Roth, demitido nesta sexta-feira. Faz parte da diplomacia do futebol. Mas a relação entre o técnico e seu elenco já não era das melhores. Não havia insubordinação, não havia motim para derrubá-lo, mas havia, isso sim, incompatibilidade de gênios entre alguns atletas e o treinador. A rispidez dele causou desgaste no vestiário. Parte do grupo estava insatisfeita com o chefe.


No final do ano passado, jogadores pensaram em deixar o clube por causa da manutenção do treinador. Acabaram ficando, e até com presença frequente no time. Mas pesou, no trabalho diário, as broncas constantes de Roth. O elenco estava acostumado a tratos mais pessoais – com Jorge Fossati e, em especial, Tite.

A diretoria, indiretamente, levou isso em consideração. O comportamento do time foi considerado preocupante na derrota de 1 a 0 para o Jaguares. Mesmo que não houvesse um movimento contra Roth, foi diagnosticado desgaste.

- Na história do futebol, todos os técnicos têm prazo de validade. Não conheço técnico com estabilidade. Depende da circunstância – disse o vice-presidente de futebol do Inter, Roberto Siegmann.

A decisão de demitir Roth, claro, teve um leque de motivos. A derrota para o Mazembe colocou o técnico em uma corda bamba permanente. A isso, foi somada a insatisfação da torcida e o recente mau desempenho do time. A resistência no elenco só fechou a conta.

O nome de Paulo Roberto Falcão, provável substituto de Roth, causou uma boa impressão inicial no elenco. E um fato impulsionou isso: a possível presença de Julinho Camargo como seu auxiliar. É um profissional muito respeitado entre os boleiros.
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