Elano está otimista em reforçar o Santos na primeira final do Campeonato Paulista, contra o Corinthians, domingo, às 16h, no estádio do Pacaembu. Em recuperação de uma lesão muscular na coxa esquerda, sofrida na semifinal com o São Paulo, o meia ficou fora das oitavas de final da Libertadores, contra o América-MEX.

Nesta manhã, depois de uma corrida, Elano se sentiu melhor. E até domingo ele acredita que estará com totais condições de jogo.

- Comecei o tratamento no sábado, por isso não viajei com o time. Hoje já dei uma corrida no campo e me senti bem. Amanhã (quinta-feira) vou para o campo já com a expectativa de jogar no domingo. São mais três dias para me recuperar – declarou o meia, em participação no Arena SporTV.

No programa, o santista falou também de outros assuntos importantes para o Peixe. Confira abaixo os principais trechos da participação dele:

Santos no México
“Não esperávamos nada diferente. São situações que acontecem em um jogo normal. Um time (o Santos) tinha um resultado positivo de 1 a 0 e o outro (América-MEX) precisava vencer. Estão todos de parabéns, ainda mais porque os jogadores tiveram uma viagem desgastante”.

Atuação do goleiro Rafael
“Atualmente, o Santos tem cinco goleiros e estão todos no mesmo nível. Nos treinos é muito difícil fazer gol neles”.

A chegada de Muricy
“Conseguimos conciliar a marcação. Marcamos para atacar. E com a qualidade dos nossos jogadores, ficou mais fácil atacar. É mais fácil correr para frente do que para trás. Com a chegada do Muricy, com a simplicidade do trabalho e a qualidade do elenco, deu para absorver muito rápido”.

Possibilidade de encarar o Cruzeiro na Libertadores
“Para ser sincero, eu prefiro esse tipo de jogo. É mais bonito para o torcedor. É melhor para os dois times. Os dois vão jogar futebol e todos vão ter mais espaços. O Cruzeiro é favorito, porque vive melhor momento. Mas quem estiver melhor no jogo vai vencer”.

Qual Santos é melhor: o de 2002 ou o atual?
“Tudo que aconteceu de 2002 para cá se deve àquele time. Sempre digo que o Santos venceu o Brasileiro e retomou a carreira, porque vinha de um grande jejum. É difícil, não gosto de fazer comparações. Só digo que sou privilegiado por participar dessas duas gerações. Fico devendo uma resposta”.

Amadurecimento no exterior
“Por todas as dificuldades que passei na Ucrânia, eu cresci como homem. Mas na parte do futebol não consegui me adaptar. Não conseguia fazer o que sei... esse negócio de controlar, passar...”