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Domingo, 28 de julho de 2024

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passados 8 anos

Brasileiro bate outro top 10 e avança às semifinais do Masters de Madri

Fazia tempo. Pouco mais de oito anos. Hoje, enfim, o Brasil volta a ter um tenista nas semifinais de um torneio da série Masters 1.000. Com mais uma atuação impecável, Thomaz Bellucci derrotou Tomas Berdych, número 7 do mundo do mundo, por 7/6(2) e 6/3, em 1h33m, e se colocou no grupo dos quatro melhores no Masters de Madri.

Foto: agência Getty Images

Brasileiro bate outro top 10 e avança às semifinais do Masters de Madri
Fazia tempo. Pouco mais de oito anos. Hoje, enfim, o Brasil volta a ter um tenista nas semifinais de um torneio da série Masters 1.000. Com mais uma atuação impecável, Thomaz Bellucci derrotou Tomas Berdych, número 7 do mundo, por 7/6(2) e 6/3, em 1h33m, e se colocou no grupo dos quatro melhores no Masters de Madri.


O último a ir tão longe em simples em um torneio tão importante foi, obviamente, Gustavo Kuerten. Em março de 2003, o tricampeão de Roland Garros aplicou um pneu em James Blake e foi às semifinais do Masters de Indian Wells. Guga ainda avançaria à final naquele torneio, mas seria derrotado pelo australiano Lleyton Hewitt, então número 1 do mundo.

A vitória desta sexta-feira, além de consolidar o resultado mais importante da carreira do brasileiro, o colocará novamente perto de entrar no top 20. Com os 360 pontos conquistados na capital espanhola, o paulista subirá da atual 36ª para a 22ª colocação no ranking mundial, deixando para trás nomes como Juan Martín del Potro, Marin Cilic, David Nalbandian e Nikolay Davydenko.

Ao derrotar Berdych, Bellucci também anotou seu segundo triunfo seguido sobre um top 10. Há menos de 24 horas, o brasileiro passou em dois sets pelo escocês Andy Murray, número 4 do mundo. Na carreira, Bellucci tem três vitórias sobre rivais entre os dez melhores do mundo.

Seu próximo adversário em Madri será outro top 10. O número 1 do Brasil agora aguarda o vencedor da partida entre o sérvio Novak Djokovic, vice-líder do ranking, e o espanhol David Ferrer, número 6 do mundo.

O primeiro set do jogo desta sexta foi dominado pelos saques. Os dois tenistas venceram mais de 80% dos pontos em que encaixaram o primeiro serviço e deram poucas chances aos devolvedores. A melhor chance foi de Berdych, que conseguiu forçar um 0/30 no saque de Bellucci e teve um voleio fácil para chegar a dois break points. Só que o voleio ficou na rede, e o brasileiro confirmou o saque. O set acabou sem chances de quebra e foi para o tie-break.

O game de desempate foi justamente o momento mais instável do número 7 do mundo. Berdych cedeu um mini-break logo no primeiro ponto, jogando uma direita para fora. Com outro erro não forçado, o tcheco deixou Bellucci abrir 4/0 com dois mini-breaks. O brasileiro não olhou para trás e dominou o game até fechar o set em 7/6(2).

A segunda parcial não foi muito diferente, e os saques continuaram prevalecendo. A diferença é que as bolas fundas e pesadas de Bellucci já deixavam Berdych incomodado. O tcheco já não conseguia ditar os pontos com tanta frequência - mesmo quando sacava - e cometia mais erros.

No oitavo game, aconteceu o que parecia inevitável. Uma dupla falta do tcheco deu a Bellucci o primeiro break point do jogo. Assim como na vitória sobre Murray, o brasileiro capitalizou e conseguiu a quebra, cortesia de mais uma falha não forçada do adversário. Na sequência, o número 1 do Brasil confirmou o saque e comemorou.
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