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Domingo, 28 de julho de 2024

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Brasileiros encaram "zona da morte" e chegam ao ponto mais alto do Everest

Foto: Divulgação

Brasileiros encaram
Os montanhistas Carlos Santalena e Carlos Canellas chegaram ao ponto mais alto do Monte Everest, a 8.850m de altitude, na madrugada deste sábado. Com a escalada, a dupla aumenta para 11 o número de brasileiros que já chegou ao cume da maior montanha do mundo. Junto com Santalena e Canellas, chegaram os sherpas Shera Gyalzen e Pasang Rita.


Segundo o site oficial da expedição, os brasileiros estão bem de saúde e já começaram a descer. O terceiro integrante da equipe, Rodrigo Raineri, não fez o cume, mas passa bem. O objetivo de Raineri - que já esteve no topo da montanha em 2008 - era decolar do ponto mais alto do Everest de paraglider. O paulista está no C4 (7.950m) e aguarda a chegada de Santalena e Canellas. O programado é que os três desçam para o C3 (7500m) ainda hoje.

Aos 24 anos, Santanela é agora o brasileiro mais jovem a alcançar o topo do Everest. Esta foi a primeira tentativa do alpinista, que vai celebrar seu 25º aniversário, em 10 de maio, no acampamento base da equipe (5.350m).

Muito fôlego nessa hora

Para se ter uma ideia de como a tarefa de chegar ao cume do Everest não é fácil, os alpinistas próximos ao ponto mais elevado precisam respirar 15 vezes para dar um passo. Eles chegam a queimar 15.000 calorias no ataque final ao cume - dez vezes mais do que o corpo usa em um dia normal.

Acima de 8.000m, a chamada “zona da morte”, o ar tem apenas 30% do oxigênio no nível do mar, aumentando as chances de dores de cabeça, perda de visão, hipotermia, entre outros problemas de saude. Os brasileiros utilizaram cilindros de oxigênio para amenizar os efeitos da altitude.
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