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Domingo, 28 de julho de 2024

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Caçula e prodígio da categoria, Victor Franzoni é fã de Kobayashi e Massa

Foto: Divulgação

Caçula e prodígio da categoria, Victor Franzoni é fã de Kobayashi e Massa
O paulista Victor Franzoni se tornou o piloto mais jovem a conquistar uma vitória no automobilismo brasileiro. Aos 15 anos, o piloto subiu no lugar mais alto do pódio na segunda bateria da rodada dupla de São Paulo. E para conquistar novas vitórias na categoria-escola apadrinhada por Felipe Massa, o jovem se espelha em dois pilotos da Fórmula 1: um brasileiro e outro japonês.


- Procuro me espelhar no Kamui Kobayashi. Ele é agressivo, se joga para cima dos outros. Acho que ele e o Felipe Massa são os pilotos com o estilo que mais me agrada - disse.

Assim como o piloto da Sauber, Franzoni vem de uma família que não tem os recursos financeiros necessários pelo automobilismo. Ele saiu do kart e de inscreveu na Fórmula Futuro 2011 graças à bola de 70% do orçamento proporcionada pelo organizadores da categoria-escola. O paulista só teve acesso à esse auxílio após o título do brasileiro de graduados de 2010. Aos 4 anos, o paulista começou a correr em um kart fabricado pelo próprio pai.

- Sei que o Kobayashi também tem uma história parecida - afirmou.

Como a primeira vitória de Victor na Fórmula Futuro aconteceu no Dia das Mães, a comemoração na casa da família Franzoni foi em dose dupla. Mas não foi a mãe quem recebeu mais cumprimentos. Através do Twitter, do Facebook e com mensagens no celular, os amigos parabenizaram o piloto pelo resultado.

- Foi muito legal. Eu esperava ser competitivo desde o início do campeonato, brigando por um pódio e andando na balada junto com todos. Esse resultado foi mesmo inesperado. Ele poderia ter vindo já no sábado, mas o acidente acabou tendo um aspecto didático. Pude aprender bastante com ele vendo as imagens da televisão - explicou.

Mas se o domingo foi de comemoração, a segunda-feira começou bem normal para Victor. Logo às 7h20, ele já estava dentro da sala de aula do colégio em que estuda, em Santo André. Aluno do curso de Mecatrônica, o piloto recebeu os cumprimentos de amigos e professores. Mas engana-se quem pensa que o paulista também pilota pelas ruas da cidade paulista. Ele conta com todo o auxílio da mãe Roseli, que serve de "motorista" quando o filho não está na pista.

- Ela me leva também para a academia na parte da tarde e para as aulas de Italiano que faço duas vezes por semana - lembra.
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