O presidente da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal – Agecopa, Eder Moraes, sustenta que a Arena Pantanal, que está em construção no lugar do antigo Estádio Verdão, será autosustentável após a realização da Copa do Mundo em Cuiabá, em 2014.
“Evidentemente que já estamos pensando a gestão da Arena Pantanal pós Copa. Ninguém vai construir um monumento desse tamanho para ficar às traças. A Arena é um centro de múltiplo uso e já estamos em contato com empresas interessadas na gestão do espaço, por meio de licitação”, disse Eder, em entrevista à
Rádio CBN.
Segundo o presidente da Agecopa, a nova praça esportiva poderá servir de palco para ‘espetáculos nacionais e internacionais’. “Mato Grosso passará a ser rota do circuito mundial de shows por meio de empresa que pretendemos contratar”, informou.
Moraes apontou ainda que a Arena Pantanal também servirá de espaço para realização de grandes eventos esportivos – além do futebol. “Há possibilidade de tirar e recolocar o gramado, permitindo eventos de Fórmula Truck, MotoCross, entre outros”.
A argumentação de Éder vem após críticas da imprensa esportiva do eixo Rio-São Paulo de que os novos estádios de Cuiabá e Manaus (AM) ficarão às moscas após a Copa do Mundo, já que o custo de manutenção será alto e nos dois estados os campeonatos de futebol ainda não são eventos com capacidade para lotar as arquibancadas.
A Arena Pantanal terá capacidade para 43 mil torcedores e com possibilidade de redução de 30% após o mundial. O investimento na obra é de R$ 342 milhões. Cuiabá receberá quatro jogos da Copa em 2014.