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Domingo, 28 de julho de 2024

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Rogério Ceni: 'Gosto do Carpegiani, mas no futebol tem de ganhar'

Rogério Ceni diz não ter ficado surpreso com a permanência de Paulo César Carpegiani no comando do São Paulo. Mas admite que treinador vive de resultado. Em entrevista ao "Diário de S. Paulo"...

Rogério Ceni diz não ter ficado surpreso com a permanência de Paulo César Carpegiani no comando do São Paulo. Mas admite que treinador vive de resultado. Em entrevista ao "Diário de S. Paulo", publicada nesta quarta-feira, o capitão tricolor afirma que o grupo de jogadores vai continuar respeitando Carpegiani da mesma forma, mesmo após o bate-boca público entre o técnico e o meia Rivaldo, semana passada, após a eliminação da Copa do Brasil frente ao Avaí, em Florianópolis.


- Elenco não dá respaldo. Ele respeita a hierarquia, o comando. O Carpegiani tem comando e o presidente, também. Temos a obrigação de continuar o nosso trabalho. Eu gosto do Carpegiani, mas no futebol tem de ganhar. Se não ganha... Enquanto o Carpegiani estiver à frente do São Paulo, ele vai tentar fazer o seu melhor. Se um dia, não sei se neste ano ou no ano que vem, a diretoria entender ser preciso trocar o comando, ela vai tomar a decisão – disse Rogério.

O goleiro relatou que na volta de Florianópolis, ficou por horas no CT, tentando digerir a derrota antes de ir pra casa. Ele afirmou desconhecer as informações sobre a saída do treinador – nos bastidores, dirigentes davam como certa a demissão de Carpegiani, e o próprio presidente Juvenal Juvêncio chegou a admitir que procurava um novo técnico no mercado. Diante da falta de opções, e da multa rescisória de R$ 1 milhão, Juvenal desistiu de demitir Carpegiani.

- Não vi nenhum diretor falando que o Carpegiani sairia. Então, não me surpreendeu (a permanência dele). Há um entendimento da diretoria de que o Carpegiani tem condições de realizar um bom trabalho – disse Ceni.

Questionado se toparia assumir o comando da equipe como treinador, o goleiro respondeu:

- Mesmo se eu quisesse, ainda sou um atleta em atividade. E vou jogar pelo menos até dezembro do ano que vem, quando termina o meu contrato com o São Paulo. Mas não haveria mudança alguma na equipe, pois conheço os jogadores e sei o que eles são capazes de desenvolver. Assim como o Carpegiani sabe. Não existe a mínima condição de isso acontecer. Não seria legítimo.

Rogério Ceni lamentou o comportamento de alguns membros de uma torcida organizada, que protestaram na frente do CT da Barra Funda nesta segunda-feira, inclusive com chutes no carro do volante Jean.

- Eu entendo a torcida. Mas nenhum torcedor teve uma decepção maior do que a minha. Não é dessa maneira que eles vão ajudar os jogadores a ter confiança, a fazer um gol. Todo protesto é legítimo, mas, a partir do momento em que surge esse comportamento
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