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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Bicampeão estadual, River Plate-SE dá receita para "xará" argentino sair da má fase

O River Plate se acostumou a ganhar títulos nos últimos anos e faz a alegria de sua fanática torcida. Antes que você pense se tratar do famoso clube argentino, um aviso: estamos falando de outro time. Em Sergipe, um “xará” tem feito sucesso e vive excelente fase, ao contrário do original, que corre risco até de rebaixamento. E nada melhor do que um conselho de vencedor para ajudar quem precisa de uma “mãozinha” em momento tão complicado.


“Eu os aconselharia a contratar jogadores de qualidade. Nós aqui temos nos preocupado muito com isso e trouxemos os atletas certos, que não vem para cá para fazer turismo”, ensina Nelson Lima, diretor de futebol do River Plate sergipano. O dirigente confia na recuperação do River Plate argentino. “Eles têm uma boa estrutura. É um grande clube e tem qualidade suficiente para sair dessa”, analisa.

Enquanto o River Plate sergipano acumula sucessos, o “original” argentino amarga uma das piores fases de sua história. A equipe ocupa o oitavo lugar no torneio Clausura, mas está perto da zona de rebaixamento. Explica-se: na Argentina, o descenso é definido de acordo com a média de pontos obtidos por cada equipe nas últimas três temporadas – conhecida como promédio.

O River Plate está em 16º (1,250); os dois times com piores médias são rebaixados automaticamente. O 17º e o 18º colocados disputam um playoff com duas equipes da segunda divisão. A duas rodadas para o fim do torneio Clausura, o River tem adversários complicados: Estudiantes (neste domingo) e Lanús (vice-líder da competição, na semana seguinte). No promédio, o clube é seguido de perto pelo Olimpo (1,222).

Já o “clone” sergipano vive um momento bem diferente. A equipe conquistou o título da segunda divisão sergipana em 2009. Na elite estadual, o River Plate também fez bonito e se sagrou bicampeão, para alegria da pequena Carmópolis – cidade a cerca de 30 km da capital Aracaju e com pouco mais de 13 mil habitantes.

Questionado sobre quem seria o vencedor em um suposto encontro entre os dois clubes, Lima fica em dúvida. “Olha, nós fizemos um bom jogo contra o Botafogo pela Copa do Brasil. Acho que daríamos trabalho para os argentinos”, riu.

Pode até parecer exagero do diretor de futebol do clube sergipano, mas é verdade que o Botafogo suou para passar pelo River Plate na Copa do Brasil. Na primeira fase do torneio, O time de Carmópolis surpreendeu e ganhou por 1 a 0 em casa, forçando o jogo de volta. A equipe alvinegra venceu por 1 a 0 e só se classificou para a etapa seguinte da competição na disputa por pênaltis.

E o que poderia soar como uma heresia para a torcida do River Plate “original” é tratado como um desejo pelo clube sergipano. Lima torce para o Boca Júnior e sonha com um duelo contra a equipe. Explica-se: em Sergipe, também há um “clone” do time de La Bombonera, mas com pequenas alterações no nome.

Hoje, o Boca Júnior disputa a segunda divisão estadual. O dirigente torce para que a equipe seja promovida. “Esperam que eles subam para fazermos o clássico”, diz, lembrando que os dois times ainda não se enfrentaram. Quando o River Plate conseguiu a vaga na primeira divisão, o Boca Júnior caiu.

Lima faz planos e já imagina como seria o tão aguardado duelo. “Seria muito bom e teria um clima legal, talvez como se fosse o clássico de lá”, diz, esperando que a hinchada (torcida) compareça em peso como se o jogo fosse no estádio La Bombonera ou no Monumental de Núñez.
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