A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) quer aproximar o público mato-grossense do esporte de Hortência e Oscar Schimidt. E para lotar o Ginásio Aecin Tocantins durante a Copa América de Basquete Feminino, em setembro deste ano, nada melhor do que entrada franca. “Nada de quilo de alimento. Queremos que o povo venha”, decretou Gerasime Grego Bosikis, presidente da CBB.

A intenção é que a competição tenha o mesmo sucesso que teve em São Paulo, onde lotou o ginásio do Ibirapuera, e no Maranhão, onde foi necessário revezar o público que havia dentro do ginásio para atender a demanda. Em um momento de devaneio, Grego cogitou até mesmo a instalação de telões no exterior do ginásio para atender a demanda na final da Copa.

“Queremos trazer escolas. Queremos trazer comunidades. E não só para assistir jogos do Brasil, esses lotam sempre. E queremos o ginásio lotado sempre, para que as meninas que não sejam do Brasil não se sintam sozinhas. Por isso vai ser preciso muita gente. São cinco dias com quatro jogos ao dia. Ninguém agüenta assistir quatro jogos em um dia.”, enfatizou o presidente da CBB. Aqui o ginásio é moderníssimo, mas não pode ficar vazio”, acrescentou Grego.

Mas esta não é a única medida para fazer Cuiabá entrar no clima da competição. A seleção brasileira de basquete feminino chegará com três dias de antecedência e fará treinos abertos ao público na UFMT. Tudo para permitir que o público possa se aproximar das atletas.

Palestras e oficinas serão ministradas por profissionais da CBB, antes e durante a Copa América. Eventos para que o público se aproxime mais do esporte que já é praticado em ao menos 100 dos 141 municípios de Mato Grosso, de acordo com Cláudio Barreto Junior, presidente da Federação Mato-Grossense de Basquete.