Após uma atuação ruim contra o Canadá, Tiago Splitter tinha pela frente uma missão ingrata: buscar a recuperação justamente contra o forte garrafão da República Dominicana, com Al Horford e Jack Michael Martínez. O paredão caribenho falou mais alto. Os pivôs brasileiros permitiram muitos rebotes ofensivos para os rivais e sofreram a primeira derrota na Copa América de basquete. Tiago garante que o tropeço não faz o ânimo desabar, mas admite que o curso do campeonato mudou.
- Foi uma derrota ruim para a gente. Se tivéssemos vencido, poderíamos abrir uma vantagem legal. Agora as coisas ficarão mais difíceis. Isso não quer dizer que o time está abatido. Não fomos felizes no ataque, nossas bolas não caíram, não conseguimos fazer nosso jogo. Mas temos que esfriar a cabeça nesse momento ruim, ainda tem muita coisa para fazer. Se a gente tivesse vencido, também não teria decidido nada – explica o pivô do San Antonio Spurs.
No vestiário, o técnico Rubén Magnano preferiu deixar a bola baixar antes de analisar os erros contra os dominicanos. Splitter, no entanto, não precisa nem esperar a palavra do chefe para saber que as coisas não deram certo na sexta-feira.
- O Rubén não quis analisar muito as coisas agora, ia esperar para ver no vídeo. Mas a gente sabe que não foi um jogo bom. No terceiro quarto eles abriram uma diferença e castigaram a gente - afirmou.
Ao lado de Tiago na zona de entrevistas após a partida, Alex segue o mesmo discurso e afirma que a seleção não pode permitir um abalo psicológico com a derrota.
- O ânimo não fica nada abalado, a gente só tem saber aproveitar os momentos. Não soubemos aproveitar hoje, mas tem muita coisa para rolar ainda. Temos um time forte. Não é sempre que vai dar tudo certo, lógico, mas também não é sempre que vai dar tudo errado – disse.