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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Yane Marques embolsa a prata no pentatlo e garante vaga em Londres

Na pressa de chegar a Londres, Yane Marques quis adiantar o tempo ainda em Guadalajara. Ainda que Marcio Wenceslau tenha garantido o pódio mais cedo, no taekwondo, a pernambucana tomou para si a honra de ser a primeira brasileira a levar no peito uma medalha nos Jogos Pan-Americanos. O ouro, por pouco, não veio. Depois de liderar boa parte da disputa, Yane perdeu o ritmo no combinao de corrida e tiro e ficou com a prata no pentatlo moderno. O principal, no entanto, está garantido: a vaga nas Olimpíadas do ano que vem, como melhor sul-americana da prova. A americana Margaux Isaksen, 18ª do ranking mundial, ficou com o ouro, e o bronze foi da mexicana Tamara Vega. A brasileira Priscila Oliveira terminou em nono lugar.



Yane Marques na prova de hipismo do pentatlo moderno: primeira medalha brasileira (Foto: Reuters)- Foi justo. Foi muito por merecimento da americana. Ela foi muito bem na esgrima, tem uma corrida melhor que a minha. Mas estou classificada para Londres. Esse era um dos objetivos. Estou satisfeita com o resultado, meu técnico (Alexandre França) ficou satisfeito. Então, estou feliz - afirmou Yane após a disputa.

Na esgrima, prova inicial, Yane e Priscila enfrentaram todas as rivais. A primeira disputa foi contra as americanas. A número 5 do ranking mundial começou mal, perdendo por 2 x 0 para Margaux Isaksen, que seria sua principal rival durante toda a competição. Na sequência, Priscila levou a melhor sobre Suzanne Stettinius por 1 a 0. Os juízes, no entanto, tiveram problemas com o sol, que refletia sobre o placar. Tentaram protegê-lo com um guarda-sol, mas não funcionou, e as equipes precisaram trocar de pista.

Em seguida, as brasileiras enfrentaram as duplas de Canadá e Argentina. Contra o México, Yane precisou superar também a torcida contra para vencer as duas atletas da casa. Pouco depois, as duas enfrentaram Guatemala e o misto entre Chile e Equador.

Contra Cuba, Yane perdeu seus dois duelos e, lamentando, chegou a dar um tapinha no próprio rosto, insatisfeita com o resultado, pouco antes de enfrentar e vencer a dupla da Venezuela. Na classificação parcial após a prova, a brasileira aparecia em primeiro lugar, ao lado de Margaux Isaksen. Uma revisão dos juízes, no entanto, deu uma vitória a mais para a americana, deixando Yane na vice-liderança.

A disputa, então, foi para as piscinas. Nadando na terceira bateria, Yane e Priscila não tiveram rivais nos 200m na água. As duas brasileiras fizeram os melhores tempos da prova e pularam na classificação. Com 2m12s41, Yane assumiu o primeiro lugar, enquanto Priscila subiu para a sexta colocação após nadar em 2m17s10.

Tensa na chegada a Guadalajara por conta do sorteio do cavalo no hipismo, Yane parece ter dado sorte. Montando Huraño, a brasileira foi a melhor da prova. Apesar de três toques nos obstáculos, não derrubou nenhum e fechou o percurso com a pontuação máxima. De quebra, contou com o erro de sua principal rival, Isaksen, e garantiu 20s de vantagem para a última prova, o combinado de tiro e corrida. Priscila, por sua vez, terminou em oitavo, mas pulou para a quinta colocação no geral.

Na última etapa da prova, o combinado tiro e corrida, Yane parecia partir em direção ao ouro, mas não resistiu à americana. A brasileira foi ultrapassada por Margaux Isaken e acabou ficando com a prata. Ainda assim, fechou o percurso satisfeita, como a melhor sul-americana da competição, o que lhe garante o passaporte para Londres. Priscila também perdeu fôlego e caiu para o nono lugar geral.

Confira o resultado final:

Margaux Isaksen - 5.356 pontos
Yane Marques - 5.260 pontos
Tamara Vega - 4.956 pontos


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