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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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Fortalecido, Cachito celebra volta por cima antes do fim da temporada

Foto: Divulgação

Fortalecido, Cachito celebra volta por cima antes do fim da temporada
A temporada não foi das mais fáceis para Luis Ramírez. Em menos de um ano de Corinthians, o meia peruano já passou por vários altos e baixos. Para começar, foi o vilão da eliminação corintiana na Taça Libertadores, contra o Tolima-COL, quando foi expulso. Em seguida, decidiu a semifinal do Paulistão contra o Palmeiras ao marcar o último gol da disputa por pênaltis. Depois, sofreu uma lesão que o tirou dos campos por três meses e o deixou fora da Copa América. E agora, contra o Ceará, fez um gol que pode decidir o Campeonato Brasileiro. Ou seja: apesar de todas as dificuldades, Cachito não tem do que reclamar deste final de 2011.


Ainda se adaptando ao novo país e ao futebol brasileiro, o peruano sofre com o idioma: “Vocês falam com muito sons de ‘xis’ e algumas palavras não consigo pronunciar” diz. Mesmo assim, ele aceitou conversar rapidamente com o GLOBOESPORTE.COM após o treino dos reservas do Timão na praia do Meireles, em Fortaleza.

- Pelo menos o meu fim de ano pode ser melhor, se conseguir ser campeão Brasileiro com o Corinthians. Tive uma temporada muito difícil, complicada, mas agora estou feliz.

Além do assédio da imprensa, Ramírez já notou que as brincadeiras dentro do grupo depois do gol da última quarta-feira mudaram. Durante os intervalos das atividades físicas, quando os jogadores tinham um tempinho para respirar e beber água, era o principal alvo das brincadeiras.

- Ele pode tudo. Foi o cara do jogo, né? - brincou Morais, arrancando somente um sorriso tímido do companheiro expert em “portunhol”.

Além do estigma pela eliminação corintiana na Libertadores, Cachito se ressentia por ter ficado tanto tempo parado. Tudo por conta por uma contusão no pé esquerdo, que o deixou três meses em tratamento, até que finalmente pudesse ficar à disposição de Tite. Neste período, o atleta se apegou a tudo que faz questão de deixar marcado no corpo: tatuagens em ideogramas chineses com as iniciais dos familiares, no punho direito, e outra de um crucifixo com uma bola no centro, nas costas.

- Essa outra do braço (direito) fiz aqui no Brasil. Só tem um mês, está até com a casca. É uma frase que usam muito aqui – disse ele, apontando para o “Tudo posso naquele que me faz forte”.

É assim, fortalecido, que Cachito se sente perto do fim do Brasileiro. Tímido, evitou badalar o seu gol. Disse até que preferia trocar o tento solitário contra o Ceará pelo título do Brasileirão. E já pensa na próxima oportunidade que pode ter, contra o Atlético-MG, domingo, no Pacaembu, quando voltará ao banco do estádio, mas com outro status.

- Tudo o que aconteceu de ruim já passou e procurei esquecer. Agora só quero coisas boas. Fiquei feliz pelo gol por tudo o que aconteceu neste tempo. Mas agora também é hora de pensar no próximo jogo.
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