Dois dias depois da reunião que deixou bem encaminhada a contratação do diretor executivo Rodrigo Caetano, recentemente desligado do Vasco, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, falou abertamente sobre o interesse do clube no profissional. Segundo o mandatário, a contratação de Rodrigo é um desejo de todos nas Laranjeiras.

- Nossa equipe já é muito boa, mas admiro muito o trabalho do Rodrigo Caetano. Quem está à frente do caso é o Celso Barros (presidente da patrocinadora), mas a contratação dele seria ótima para o Fluminense e é um desejo de todos nas Laranjeiras. Se ele vier e puder agregar à nossa equipe, será ótimo. Se não, vamos continuar com o trabalho que está sendo bem feito - explicou Peter Siemsen.

Atualmente, o departamento de futebol do Fluminense tem dois nomes principais: o vice-presidente Sandro Lima e o gerente Marcelo Teixeira. As mudanças com a iminente chegada de Rodrigo ainda não foram totalmente definidas, mas o novo dirigente será a engrenagem principal do futebol tricolor e, segundo Peter, fará com que os objetivos sejam alcançados com mais velocidade.

- Primeiro a contratação tem de ser confirmada. Rodrigo é um nome que vai se encaixar perfeitamente na nossa equipe. Não sei como ficará o novo organograma do departamento, mas hoje estamos com falta de mão de obra em projetos como capitação de recursos para a aquisição de atletas, para as divisões de base, para os investimentos em infraestrutura... Se tivermos mais um profissional e pudermos destinar alguém para essas áreas, poderemos alcançar nossos objetivos mais rapidamente - analisou.

Rodrigo Caetano embarcou na última quinta-feira para o Rio Grande do Sul, onde irá passar o Natal ao lado da família. O dirigente se mantém incomunicável e pretende tirar os próximos dias para descansar. Entre o Natal e o Reveillon, Rodrigo irá definir os últimos detalhes para poder se apresentar na data definida pelo Fluminense, dia 4 de janeiro. Inicialmente, ele havia pensado em tirar mais tempo para descansar, mas sabe que não é o ideal assumir o trabalho em um clube em um clube com o planejamento já iniciado.

O dirigente tem mantido sigilo sobre o assunto por respeito ao Vasco, clube pelo qual trabalhou nos últimos três anos e criou grande identificação e vínculo com a torcida. Pesam no acerto com o Fluminense não só o novo desafio profissional e a valorização financeira como também o fato de se manter no Rio de Janeiro, onde a família está bem adaptada.