Montillo continua como principal alvo do Corinthians para 2012. Tanto que a diretoria alvinegra se recusa a pensar em plano B para a posição. Só que a dificuldade para finalizar a negociação com o meia ainda é o dinheiro pedido pelo Cruzeiro para liberá-lo: 15 milhões de euros. Mesmo assim, o Timão está otimista.
Em especial pela “tese” criada pelo presidente em exercício do Corinthians, Roberto de Andrade. Segundo o dirigente, o argentino não vale o que o Cruzeiro pede por ele, mas sim o que o Timão está disposto a pagar. De qualquer maneira, a decisão ainda está por conta do presidente da Raposa, Gilvan Pinho Tavares.
- O Montillo não vale os 15 milhões de euros que o Cruzeiro quer. O Montillo vale o que o Corinthians ofereceu. Eu acho que o futebol é assim. O atleta vale o que oferecem por ele. Se ninguém ofereceu mais do que nós (cerca de 10 milhões de euros), ele não vale mais do que isso – falou Roberto de Andrade.
O fato é que Montillo é a cereja que falta ao bolo corintiano para a temporada 2012. Não à toa a diretoria nem fala em plano B. Só em caso de negativa do Cruzeiro é que o Timão pretende iniciar conversar internas para pensar em uma solução para a posição. Mesmo assim, pode ser que nenhum jogador vire alvo.
- Temos de aguardar a definição do negócio. Por enquanto não está nem a favor nem contra. Acontecendo essa definição, vamos sentar e ver qual é a outra posição. Queremos o Montillo! Não vindo o Montillo, nós vamos querer alguém? Não sei, ainda não temos um plano B. Pode ser que fiquemos com o que temos – disse.
A vantagem do Corinthians nessa negociação é que o próprio Montillo declarou a Roberto de Andrade querer jogar no Alvinegro em 2012. E isso pesa.
- O jogador falou comigo e deixou claro que gostaria de trabalhar conosco. Isso conta muito na negociação – finalizou o presidente corintiano.
O problema é que o Cruzeiro está prestes a lançar um novo projeto de sócio-torcedor nesta semana. E não gostaria de perder seu maior ídolo no momento. Até por isso a diretoria da Raposa tem feito jogo duro publicamente. Mas a tendência é que nos bastidores haja uma margem maior para um acordo.
