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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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United vence Arsenal no Emirates, quebra tabu e segue colado no City

O jogo foi digno do início dos anos 2000, quando Manchester United e Arsenal brigavam ponto a ponto pelos títulos ingleses. Na escalação do United, dois remanescentes daquela época: Scholes e Giggs. Do outro lado, a expectativa era por Henry, mas ele ficou de fora por conta de uma lesão. E o resultado também foi exatamente como costumava acontecer naquela época - especialmente quando o francês não estava em campo: vitória dos Diabos Vermelhos, que neste domingo se vestiram de azul e preto para superar os Gunners, por 2 a 1 (gols de Valencia e Welbeck), e quebrar um tabu de nove jogos sem vencer o rival em Londres.


O resultado mantém o United na segunda posição da tabela, colado no vizinho City, que bateu o Tottenham em outro clássico incrível no início da manhã deste domingo. A diferença entre os dois times de Manchester na classificação é de apenas três pontos: 54 a 51. O Arsenal, por sua vez, está a cerca de 20 pontos da disputa pelo título, com 36 pontos, em quinto.

Na próxima rodada, a equipe de Sir Alex Ferguson recebe o Stoke City, enquanto o Arsenal viaja até Bolton para enfrentar o Wanderers. O City, por sua vez, pega o Everton, em Goodison Park.

United domina, pressiona, mas só marca aos 46

O primeiro tempo do clássico no Emirates Stadium foi, claramente, dividido em duas etapas. Nos primeiros 15 minutos, os donos da casa foram amplamente superiores. Na base da velocidade de Walcott e Chamberlain, o Arsenal envolveu o Manchester United e parecia que um gol era questão de tempo. Mas não foi bem isso o que aconteceu nos 30 minutos seguintes da etapa inicial. Os Diabos Vermelhos se organizaram em campo e passaram a fazer o seu jogo tradicional: tocar a bola, dominar o meio-de-campo e apostar nos lances de Nani e Valencia.

Aos 26, o equatoriano lançou Welbeck, que saiu na cara do gol, mas acabou finalizando por cima da meta de Sceszny. Oito minutos depois, Nani e Evra tabelaram e o camisa 17 chutou colocado para grande defesa do arqueiro dos Gunners. Aos 40, o mesmo Nani fez bela jogada individual e, pela ponta esquerda, teve ótima chance de marcar, de dentro da área, mas bateu para fora. E de tanto criar, o United, merecidamente, foi recompensado já nos acréscimos.

Se Nani estava criando os lances, mas não conseguia finalizá-los da melhor forma, tanto na hora de dar o último passe como no momento de bater para o gol, quem apareceu pelo lado esquerdo para acertar cruzamento milimétrico foi Ryan Giggs. O inesgotável veterano do United encontrou Valencia na área e colocou a bola na cabeça do companheiro, que se antecipou à defesa londrina, fuzilando sem chances para Sceszny: 1 a 0 United.

Arsenal empata, mas festa dura pouco

Lá e cá. Assim foi o início da etapa final do clássico em Londres. Precisando de gols, o Arsenal se lançou ao ataque e passou a criar oportunidades mais claras de gol. No entanto, ao mesmo tempo, também abriu caminho para os rápidos contra-ataques do United, e a partida ficou emocionante e totalmente aberta. A cada jogada, um time parecia mais próximo de balançar as redes. Aos cinco, Smalling escorregou no meio e perdeu a bola para Rosicky, que rolou para Van Persie, livre, no meio da área, chutar forte e isolar. Inacreditável.

Três minutos depois, resposta do United com Nani, que cruzou na medida para Welbeck, mas o atacante não alcançou a bola. Na jogada seguinte, os Gunners deram o troco, com Ramsey, que invadiu a área e chutou forte, por cima do gol. E logo em seguida, no contra-ataque, Valencia também quase fez para o United. Aos 18, a melhor chance do United: Welbeck saiu cara a cara com Sceszny, tocou de leve na saída do arqueiro, mas Mertesacker cortou em cima da linha.

Aos 25, Van Persie se redimiu da chance perdida logo no início do segundo tempo. Em mais um dos muitos contra-ataques do jogo, Chamberlain achou o holandês bem posicionado na área, e artilheiro como ele é, o camisa 10 bateu cruzado, sem chance para Lindegaard: 1 a 1. Mas a festa durou pouco em Londres. Aos 35, Valencia fez grande jogada pela direita, tabelou com Park e rolou para Welbeck chutar, de primeira, para estufar a rede de Sceszny e recolocar o United na frente no placar da partida e mantê-lo na briga pelo título inglês.
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