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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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Destaque do Flu na Copinha, Marcos Junio se emociona ao encontrar o pai

A derrota do Fluminense para o Corinthians na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior foi marcante para o artilheiro tricolor Marcos Junio. Na volta para o Rio de Janeiro, além da medalha de prata, o atacante levou também a recordação do tempo que passou com o pai, a quem não via por muitos anos.


Com 18 anos, Marcos Junio mora há seis anos no alojamento do centro de treinamento do Fluminense em Xerém. Seu pai, Antônio, vive em Brasília, trabalhando como motorista, e com o dinheiro curto para viajar ao Rio e ver o filho jogar.

- Pensei muito no meu pai, que não pôde vir me ver hoje aqui - contou Marcos, antes do início da final da Copinha.

Naquela manhã, sem avisar ao filho, Antônio conseguiu viajar de Brasília para São Paulo, onde torceu fervorosamente por seu pupilo na arquibancada do Pacaembu.

- Ele é bom, bate com as duas, achei que jogou bem. É muito emocionante ver um filho chegar ao ponto onde chegou, é tudo o que um pai espera - explicou Antônio.

No campo, Marcos Junio nem desconfiava e prosseguiu em sua batalha contra a sólida defesa corintiana. No final, a vitória dos paulistas abateu Marcos, mas o melhor ainda estava por vir. Nos vestiários, o encontro entre pai e filho emocionou a ambos.

- Foi o primeiro jogo em que ele me viu no Fluminense. Meu pai aqui do meu lado. Acho que não tem título melhor do que esse. Nem acredito que ele está aqui, estou muito feliz.

Curiosamente, Antônio torce pelo Corinthians, equipe algoz de seu filho. Isso não o impediu, entretanto, de ficar radiante com o presente que ganhou - a camisa que Marcos usou na partida.

- Para mim é uma satisfação vê-lo jogando futebol, acho que tem futuro. Um encontro desse aí nada no mundo paga - finalizou Antônio.

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