É muito comum ver Loco Abreu e Herrera juntos em treinos do Botafogo. Estrangeiros, falam a mesma língua e costumam levar o entrosamento para dentro de campo. A barração do argentino em 2012, no entanto, não mexe com o atacante uruguaio, também capitão do time, que deixa a escolha nas mãos de Oswaldo de Oliveira. Ainda assim, os elogios às entradas com "fôlego e raça" no segundo tempo ganharam destaque especial.

- É uma opção tática do treinador, que precisa interpretar rapidamente o que acontece no jogo para mexer no resultado, às vezes. Está sendo muito bom tê-lo como curinga, como vocês falam no Brasil. Ele entra e provoca um desequilíbrio nas defesas, tem fôlego e raça. Mas, como todos, trabalha no dia a dia para ser titular. O importante é respeitar os companheiros e seguir se dedicando - indicou Loco.

A falta de mais companhia na frente não é um problema para o camisa 13. Segundo lembra o próprio artilheiro alvinegro, o esquema só teve adaptações para esta temporada.

- Também era um 4-2-3-1 na maioria do tempo, ano passado. Só que agora temos sempre três meias mesmo, com Maicosuel, Elkeson e Andrezinho. Não tenho um parceiro de ataque, mas ganhamos em outros aspectos. É fundamental que o treinador faça o jogador explorar suas características. Se quero um 4-3-3, mas não tenho como fazer, não posso insistir de qualquer jeito. Treinador inteligente, como Oswaldo, serve para isso - afirmou.

Loco e Herrera, juntos, têm oito gols no Campeonato Carioca. Em segundo lugar no Grupo A, com 12 pontos, o Botafogo encara o Macaé, neste sábado, às 16h20 (de Brasília), para ratificar sua classificação às semis. Basta um empate para seguir adiante, já que Resende e Fla se enfrentam.