Dagoberto conta com más recordações oriundas de La Paz. Na única vez que atuou na capital boliviana, localizada a 3,6 mil metros de altitude, saiu frustrado com um empate com tom de derrota.

Foi no já longínquo 2002, quando atuava pelo Atlético-PR. Na época, o Furacão abriu 5 a 1 em cima do Bolívar e, em 30 minutos, acabou cedendo o empate. O resultado soou como trágico e ajudou na desclassificação da equipe ainda na primeira fase.

- Não foi muito legal não. Mas eu fui bem, fiz gol. Tinha 17 ou 18 anos na época. O jogador sente bastante. É uma realidade, é difícil. Por isso temos que ter inteligentes - lembrou, logo após o treinamento de terça-feira, no CT do Blooming.

O Inter não poupou esforços para tentar minimizar os efeitos da altitude. O clube chegará a La Paz cerca de quatro horas antes do jogo. Entre itens na delegação, também há tubos de oxigênio e dilatadores nasais.

- Creio que as coisas estão melhorando muito. Há situações que podem diminuir, mas não serem evitadas. Estamos fazendo toda uma preparação - acrescentou o atacante.

Em contrapartida, o Inter tentará também se beneficiar da altitude com disparos de média distância. Foi uma das orientações recebidas de Dagoberto. No rachão de terça-feira, marcou um belo gol em bola colocada.

- A bola fica muito rápida, sai muito do goleiro. Temos jogadores com essa qualidade. O Dátolo e o Oscar batem muito bem. Precisamos aproveitar - contou.

O Inter atuará contra o The Strongest a partir das 19h45m desta quarta com: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kleber; Guiñazu, Tinga, Oscar, Dátolo e Dagoberto; Leandro Damião.