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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Em noite ruim, Pinheiros é atropelado pelo Peñarol e repete vice no Interligas

Foi um caminho diferente, mas que resultou em um final repetido. Assim como no ano passado, o Pinheiros acordou do sonho do primeiro título internacional de forma amarga. Em uma noite ruim no ginásio Ilhas Malvinas, em Mar del Plata, o time paulista não teve chances diante do eficiente Peñarol, do técnico Sergio Hernández, e ficou novamente com o vice-campeonato do Torneio Interligas. Após cair para o Obras Sanitarias em 2011, a equipe de Marquinhos & Cia. foi atropelada mais uma vez por rivais argentinos, liderados por Leonardo Gutiérrez, por 88 a 75. Campeões em 2010, os hermanos fizeram festa no fim para comemorar o bicampeonato.


O grande nome da partida foi Gutiérrez, que fez parte das campanhas olímpicas da Argentina em Atenas-2004 e Pequim-2008. O jogador terminou a final com 21 pontos e teve como coadjuvantes Campazzo e Leiva, ambos com 17 pontos. Pelo time brasileiro, Shamell, com 17 pontos, Marquinhos e Renato, com 13, foram os principais destaques.

Início equilibrado

O jogo começou com arremessos de três descalibrados dos dois lados, com Leiva, pelo Peñarol, e Shamell, pelo Pinheiros. Mas as jogadas começaram a entrar. O ala americano do time paulista se redimiu e colocou a equipe pela primeira vez à frente no placar, em cesta de três: 5 a 4. Mata, em bela enterrada, devolveu, mas Marquinhos, em novo arremesso de três, fez 8 a 6, antes dos paulistas aumentarem a diferença, com Olivinha.

Figueroa, muito mal na partida, perdeu bola boba, e os argentinos diminuíram para 10 a 8, com Campazzo. Logo depois, Shamell desperdiçou um ataque, e Lamonte acertou boa enterrada, empatando o jogo. Olivinha, de três, devolveu a liderança para os brasileiros. A partida continuou equilibrada até que Gutierrez, de três, fez 23 a 20, a pouco mais de 20 segundos do fim, e fechou o primeiro quarto na frente.

O início do segundo quarto foi um show de erros do lado do Pinheiros. Entregando bolas bobas e sem poder de marcação, o time paulista deu a chance do Peñarol abrir oito pontos no placar: 30 a 22. Cláudio Mortari, então, parou o jogo e tentou arrumar a casa. Em um primeiro momento, deu certo. Com Morro e Marquinhos, a diferença caiu para quatro pontos.

Mas os arremessos de três do time argentino continuavam entrando. Mata acertou mais um e fez 33 a 26 no placar. Shamell, porém, devolveu, e a vantagem do Peñarol voltou a ser de apenas quatro pontos. Só que os paulistas continuavam falhando. E, após uma sequência de quatro ataques sem pontuar, viram a diferença aumentar para doze pontos: 45 a 33, placar final do primeiro tempo.

Safar, de três, abriu a contagem do terceiro quarto para os argentinos. Léo Gutiérrez, absoluto em quadra, fez mais dois, e o placar já marcava 50 a 33 a favor do Peñarol. Figueroa acertou uma de três pouco depois, mas Mata, em bela bandeja, se livrando da marcação de Marquinhos, evitou o início de uma possível reação brasileira.

Fim do sonho

Mortari, então, colocou Renato em quadra, e a diferença caiu para 11 pontos. Mas o técnico viu Figueroa cometer mais uma falta boba e ser eliminado. Os argentinos continuaram dominando a partida e, apesar da cesta de três de Paulinho no fim, foram para o último quarto com 67 a 51.

A marcação do Pinheiros melhorou no último quarto, mas as bolas do time paulista cismavam em não entrar, derrubando qualquer tentativa brasileira de reação. Do outro lado, Gutiérrez e Leiva levavam o Peñarol cada vez mais em direção ao título. A cinco minutos do fim, a vantagem já era de 18 pontos: 72 a 54. Apesar do esforço do Mortari para animar seus jogadores, não deu. Os argentinos mantiveram o controle do jogo e fecharam a partida em 88 a 75, para a festa da torcida local e dos jogadores em quadra.


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