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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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O título que importa: Bayern e Chelsea disputam posto de melhor da Europa

Munique: capital mundial do futebol. Assim a cidade alemã pode ser chamada neste sábado. Não importa o que aconteça ao redor, a maioria dos apaixonados pelo esporte mais popular do mundo estará com as atenções voltadas para a Allianz Arena, às 15h45m (de Brasília), quando Bayern de Munique e Chelsea decidem o título da Liga dos Campeões da Europa. Ou dos não-campeões. Isso porque tanto os Blues quanto os bávaros ficaram a ver navios em seus países pelo segundo ano consecutivo. Algo que certamente não será problema para quem tem a Europa a seus pés.


Borussia Dortmund e Manchester City levaram os títulos alemão e inglês da temporada, respectivamente, mas o feito de um deles passará a ser pequeno se comparado com o que será realizado por quem levar a melhor no duelo deste sábado. E tanto bávaros quanto londrinos poderão contar no futuro a história de um troféu conquistado com letras garrafais, com direito a contrariar as previsões do mundo, que esperava um confronto entre Real Madrid e Barcelona.

Com os badalados espanhóis para trás, Bayern e Chelsea medem forças com histórias e filosofias completamente distintas. De um lado, os alemães, que podem se tornar o primeiro clube da história a vencer a competição jogando em seu estádio, colocam na mesa uma tradição que conta com quatro títulos da Champions, entram em campo pautados pela valorização do futebol local, com oito alemães entre os titulares. Já os Blues buscam, enfim, o título mais importante do continente. Uma obsessão do clube que mudou a realidade após a chegada do milionário russo Roman Abramovich e faz do poder financeiro sua principal arma.

Pela honra de festejar em casa

No caminho até a decisão, o Bayern de Munique foi o primeiro colocado no Grupo A, que contou ainda com Napoli, Manchester City e Villareal, e depois superou Basel, Olympique de Marselha e Real Madrid no mata-mata. Contra o Chelsea, a equipe bávara joga por um feito inédito na história da competição: se tornar campeã em seu próprio estádio. E o retrospecto aponta para isso: seis vitórias em seis jogos realizados na Allianz Arena nesta Liga dos Campeões. Estatística que engrossa o coro de favoritismo para o lado alemão, apesar das negativas do treinador Jupp Heynckes:

- Não compartilho a euforia de alguns que dizem que o Bayern é o favorito. O fato de jogarmos em casa é uma pequena vantagem, nada mais – disse o alemão, de 67 anos, que já venceu a competição em 1998, com o Real Madrid.

A precaução do comandante contagiou o brasileiro Rafinha, que prevê um confronto equilibrado e lembra da semifinal para pregar respeito aos ingleses.

- Vamos jogar em casa, mas não tem favoritismo. São 50% (de chances) para cada. Está parelho. Com certeza. Um time que tira o Barcelona não faz isso à toa. Mas nós eliminamos o Real Madrid. Esse foi um ponto positivo para as duas equipes. Vamos respeitá-los, como sempre, mas tentar impor o nosso ritmo.

Rafinha, por sinal, vive a expectativa de entrar em campo na vaga de um dos três desfalques alemães. Sem Badstuber, Alaba e Luiz Gustavo, suspensos, Heynckes faz mistério sobre a escalação, mas deve optar por Contento, Thomas Müller e Tymoshchuk. O trio ofensivo, no entanto, segue intocável, com o artilheiro Mario Gómez, que tem 12 gols e ainda luta para alcançar Messi, com 14, Ribéry e Robben.

Recuperado de uma forte gripe, o holandês Robben tem escalação garantida e deixa claro a importância do duelo deste sábado na carreira de um jogador:

- Esse é o jogo da vida. Chegou a hora. Você tem que conquistar a Liga dos Campeões uma vez na carreira.
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