A modificação no gramado do Beira-Rio, somada com a implantação da nova cobertura, deve fazer com que o estádio fique fechado por cerca de quatro meses, no segundo semestre de 2013. Embora o presidente do Inter, Giovanni Luigi, tente prorrogar para novembro, a tendência é a de que seja interditado para reformas desde setembro.
Com mais de um ano para se planejar, o Inter começa aos poucos a pensar em alternativas. De acordo com o vice de futebol Luciano Davi, jogos no Interior, em cidades com grande número de sócios, se tornaram alternativa.
– Inevitavelmente, precisaremos jogar fora de casa no final do próximo ano. Estamos fazendo algumas análises de locais no Interior, que apresentem capacidade mínima necessária, conforto e estrutura para o nosso torcedor – explicou o dirigente.
Com a experiência de quem passou por isso no Atlético-MG, em 2011, Dorival Júnior crê que o prejuízo de atuar longe dos próprios domínios será gigantesco para o Inter. Por causa das obras no Mineirão, o clube mineiro recebeu adversários na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
- O prejuízo será muito grande se tivermos que sair daqui. Seria muito ruim mesmo. Tivemos que fazer isso ano passado com o Atlético-MG e tivemos prejuízo. Qualquer partida com o Beira-Rio nessas condições é sempre melhor – avalia o comandante.
Mudança no campo de treinos
O novo ambiente de trabalho de Dorival Júnior e seus comandados será nos campos do Parque Gigante, sede social do clube, localizada do outro lado da Avenida Beira-Rio. A previsão é de que a mudança ocorra no final do mês, quando deverá ser realizado um coquetel de inauguração.