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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Meu Jogo Inesquecível: Felipão diz como Brasil foi do medo à confiança

A seleção brasileira fez uma ótima primeira fase na Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e no Japão. Venceu Turquia (2 a 1), China (4 a 0) e Costa Rica (5 a 2). Resultados que colocaram o Brasil nas oitavas de final com certa moral. Certo? Sim, mas não na cabeça do técnico Luiz Felipe Scolari, que dez anos depois comenta aquela conquista.

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Felipão confiava no potencial de sua equipe, claro, mas o duelo com a Bélgica, no primeiro mata-mata da competição, deixou Felipão tenso, preocupado, com medo. Afinal, o time europeu, segundo o técnico, não tinha nada a perder, não tinha pressão. Diferentemente de Inglaterra e Alemanha, que viriam a ser adversários.

- O jogo contra a Bélgica foi o mais difícil para gente na Copa do Mundo. Eles não tinham nada a perder. É diferente de jogar contra Inglaterra, Alemanha... – falou, durante entrevista ao Esporte Espetacular (a íntegra vai ao ar em duas partes, nos programas dos dias 15 e 22 de julho, na TV Globo) .

A partida, realmente, foi complicada para a Seleção. No primeiro tempo, o Brasil teve chances importantes, mas a Bélgica também. O time europeu teve, aliás, um gol anulado. Polêmico! O árbitro marcou falta em Roque Júnior. Houve muita reclamação por parte dos belgas.

- Temi pela sorte da Seleção. Eles tinham um time bom, organizado e fechado. Só depois que fizemos o primeiro gol é que demos uma respirada. E ali, pela primeira vez naquela Copa, havia a tensão de saber que se não ganhássemos, no dia seguinte voltaríamos para casa – comentou Felipão.

O gol da Seleção demorou mesmo a sair. Foi um sufoco. Rivaldo, aos 22 minutos, em belo lance individual, acertou lindo chute e deu mais tranqüilidade ao time – Ronaldo faria o segundo, aos 42. Mas quem também teve atuação fundamental nos momentos de pressão da Bélgica foi Marcos. O goleiro fechou o gol.

- Depois de passar da Bélgica, o Brasil virou candidato mais forte ao título. Se antes nós tínhamos 16%, passamos a ter 30% de chance. E outra coisa que mudou é que começamos a ver que as notícias vindas do Brasil, do povo, eram positivas. Passamos a ter muito mais confiança – finalizou o técnico.

Na sequência, o Brasil passou pela Inglaterra, nas quartas de final, pela Turquia, nas semifinais, e pela Alemanha, na decisão, sagrando-se pentacampeão.
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